Vereadora Luiza Ribeiro (PT) anunciou que solicitará o custo desse serviços pagos com recursos públicos
Durante depoimento à CPI do Consórcio Guaicurus, foi revelado que, em mais de uma década de contrato com a Prefeitura, a Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran) realizou apenas uma auditoria — iniciada em janeiro de 2025. Diante das informações apresentadas, a vereadora Luiza anunciou que solicitará o custo desse serviço, pagos com recursos públicos, para entender o quanto isso custa ao cidadão campo-grandense.
A parlamentar também chamou atenção para a falta de transparência na gestão da bilhetagem eletrônica, que, segundo testemunha ouvida na CPI, nunca foi auditada pela Prefeitura e é controlada exclusivamente pelo Consórcio Guaicurus.
Ainda segundo depoimentos, a precariedade da frota tem afastado profissionais da área: “Ninguém quer ser motorista, pois os veículos estão em condições degradantes, com má ventilação, falta de higienização e modelos que já deveriam estar fora de circulação”, afirmou o fiscal do serviço, recém aposentados Luiza Carlos Alencar.
A falta de higiene nos ônibus foi outro ponto destacado, sendo considerada um risco à saúde pública, principalmente, pela exposição dos usuários a doenças contagiosas.
A CPI também apurou que os salários pagos a servidores envolvidos no monitoramento do sistema são elevados: fiscais recebem cerca de R$ 21 mil, enquanto o chefe da auditoria chega a ganhar mais de R$ 30 mil mensais, valores que reforçam a necessidade de transparência sobre os custos e a efetividade das auditorias realizadas.” Importante saber quanto do cofre público e destinos a um serviço que não é realizado” finalizou a vereadora.