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Consórcio Guaicurus ignora frota sucateada e minimiza problemas com ônibus

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Ônibus quebrado no meio do trajeto atrasou rotina de passageiros.
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Todos os dias passageiros relatam precariedade dos ônibus em Campo Grande

Os passageiros do transporte coletivo de Campo Grande enfrentam diariamente os riscos que o sucateamento da frota do Consórcio Guaicurus proporciona. Ônibus velhos, quebrando no meio do trajeto, com porta sustentada por sacola plástica, goteiras e até mesmo pegando fogo são os acontecimentos mais recentes relatados por leitores.

No entanto, durante coletiva de imprensa na manhã na última terça-feira (7), o novo CEO dos empresários do ônibus, Themis Oliveira, minimizou os problemas apontados pela população.

Ao ser questionado sobre o sucateamento da frota, que é uma realidade vivida pela população, Themis rebateu: “Se levar em conta o número de problemas que temos, são estatisticamente muito poucos”.

Apesar de afirmar que irá se ‘aproximar da população’, o Consórcio Guaicurus ignora o problema. “Vou convidar a imprensa para conhecer nossas garagens. Eu fiz um tour e vocês vão se surpreender com a organização e manutenção dos ônibus”, disse o CEO, sem falar sobre possível renovação da frota.

O sucateamento da frota, resultando em problemas recorrentes de paradas de ônibus e atrasos, é a principal reclamação de quem de fato é usuário do transporte público de Campo Grande.

Em 2023, em meio a muitas reclamações, o Consórcio Guaicurus anunciou renovação de 71 ônibus. Porém, Campo Grande tem 182 ônibus ‘vencidos’ com 10 anos de idade, rodando normalmente.

Há anos, nossa equipe denuncia o descumprimento contratual por parte dos empresários de ônibus em Campo Grande, que mantêm frota velha e sucateada. A idade média dos ônibus que rodam na cidade ultrapassava em 2022 os 8 anos, enquanto a concessão permite idade média de 5 anos.