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Lucas Rosa não poupa críticas à atual gestão da OAB-MS

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Lucas Rosa no estúdio da rádio CBN Campo Grande | Foto: Raíssa Rojas/CBN-CG
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No próximo dia 22 de novembro, em torno de 12 mil advogados do estado vão às urnas para eleger novos conselheiros e a diretoria que estará à frente da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional de Mato Grosso do Sul (OAB-MS) no triênio 2025-2027.

E, nesta quinta-feira (14), a rádio CBN Campo Grande realizou a primeira entrevista com um dos candidatos a presidente da OAB-MS neste pleito. Representando a chapa “Renovação: OAB de Todos”, Lucas Rosa participou ao vivo do Jornal CBN CG.

Aos 36 anos, o advogado constitucionalista, mestre em Direito Constitucional, se coloca na disputa como alternativa à atual gestão da instituição.

“Não foi uma grande oportunidade, e não é uma grande oportunidade ser candidato à presidência da OAB hoje. É uma necessidade, e nós estamos lutando contra omissões e contra, vamos dizer assim, uma OAB que hoje tenta se aproximar muito do poder, tenta fazer parte do poder, tenta venerar o poder. E isso é absolutamente indevido”, enfatiza o advogado.

Questionado sobre como pretende administrar os recursos da OAB no estado, Rosa criticou a dificuldade em obter acesso às informações financeiras da instituição.

“Essa arrecadação de 20 milhões é uma expectativa. Concretamente, a gente não está entendendo para onde está indo esse recurso. Tem milhões de reais aplicados em terceirização a pessoas jurídicas e nós não sabemos para onde está indo”.

Entre as propostas para sua gestão, o advogado — com 14 anos de profissão — destaca a necessidade da criação de um Centro de Proteção das Prerrogativas; desconto progressivo de anuidade para o jovem advogado; qualificação profissional e construção de um auditório para a Escola Superior de Advocacia (ESA).

“Retomamos o sonho de construir o Auditório da ESA, o Auditório da Advocacia Sul-mato-grossense, com capacidade para mais de 500 pessoas. Nós não temos um auditório desse porte aqui em Mato Grosso do Sul, aqui em Campo Grande. Temos o Rubens Gil (de Camillo), maravilhoso, para mais de mil pessoas, e depois temos vários auditórios de 200 e poucas pessoas, no máximo 300 […] Este sonho foi sepultado pela gestão atual. As bases, a fundação, literalmente, começaram na gestão de Leonardo Avelino Duarte. Conseguimos recursos para implementar esse projeto. Depois que a gestão atual entrou no poder, eles literalmente jogaram terra em cima desse sonho”.