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Ministro libera R$ 28 milhões para HU de Dourados

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Recursos milionários previstos em contrato vêm para MS através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) - Marcelo Victor/Correio do Estado
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Durante visita federal para evento do Ministério da Educação em Campo Grande, Camilo Santana assinou ordem de serviço junto da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares

Durante a visita federal para evento do Ministério da Educação, em Campo Grande, o titular da pasta, Camilo Santana, assinou junto do presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), Arthur Chioro, a ordem de serviço para liberação de R$ 28 milhões para o Hospital Universitário de Dourados. 

Chioro apontou que, por lá – distante cerca de 235 km da Capital de Mato Grosso do Sul -, a obra já começou e, objetivamente, a licitação foi concluída sendo dada, agora, a ordem de serviço formal. 

“Para ampliar, criar a nova unidade da mulher e da criança, que vai ampliar em 45 leitos de terapia intensiva para os bebês e para as crianças, que é muito importante, afinal de contas o hospital universitário é a principal referência para 34 municípios da região”, comenta. 

O presidente da EBSERH faz questão de ressaltar que, atualmente, o hospital tem 171 leitos, dos quais 35 são Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal e pediátrica. 

“Estamos aumentando, além desses 35, mais 45… e numa segunda fase da obra nós vamos também ampliar leitos de clínica médica; de internação; de terapia renal, mas essa ordem de serviço ela é específica para este bloco que será criado, que é da unidade da criança e adolescente”, complementa Arthur. 

Esses R$ 28 milhões previstos em contrato, de valores do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), é apenas para a obra e, após concluída, há a estimativa de cerca de R$ 7 milhões entre equipamentos e mobília para colocar o serviço em funcionamento, dentro de até dois anos. 

Evento federal

Como abordado anteriormente, Camilo Santana veio até Campo Grande com a ideia de anunciar a expansão do programa “Pé de meia” em Mato Grosso do Sul. 

Conforme anúncio ministerial, o aumento percentual de 68% ampliou a cobertura do programa de 26 para 43,7 mil estudantes beneficiados em Mato Grosso do Sul. 

Nesta quarta-feira (13), o ministro anunciou o investimento de R$ 505 milhões totais voltados para a área da educação em Mato Grosso do Sul, recursos vindos do PAC. 

Só o “Pé de Meia” deve consumir cerca de 15% desse valor (R$ 76,2 milhões) em Mato Grosso do Sul, com recursos voltados, entre outros pontos, para: 

  • R$ 10,5 milhões | novo bloco didático-pedagógico e uma quadra poliesportiva
  • R$ 10,9 milhões | 24 novos ônibus escolares para 24 municípios

Conforme o governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, com a ampliação do pé de meia, quase metade dos alunos da Rede Estadual de Ensino (REE) serão englobados em MS pelo benefício do programa. 

O “Pé de Meia” foi inaugurado beneficiando 26 mil estudantes, sendo 39 mil atualmente contemplados no programa, ampliação essa creditada à regularização do chamado “Cadastro Único” (CadÚnico) e trouxe recurso para novos alunos desde setembro. 

Camilo foi categórico em defender que esse incentivo serve para: impedir aumento na evasão escolar, já que, diante de realidades de criações solo, muitos jovens deixam os estudos para ajudar, por exemplo, mães solteiras a manterem seus lares e cuidarem da família e irmãos mais novos. 

“Sei que governar é olhar pra educação, acima de qualquer questão política, o que está em jogo são as crianças, os jovens, futuros da nação”, cita o ministro. 

Com base nos últimos levantamentos do Censo, ele cita que 68 milhões de brasileiros não concluíram a educação básica, com o abandono escolar sendo realidade anual de quase meio milhão de pessoas. 

Esse evento teve presença tanto da prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes, como do governador, Eduardo Riedel, que reforçou a convergência de ideias entre os poderes. 

“Nesse sentido tenho certeza que falo por todo o Mato Grosso do Sul, na presença da prefeita Adriane Lopes, nesse momento não tem cor de uniforme. Se aqui tem investimento, tanto governo quanto a bancada federal entendem isso”, conclui Riedel.