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Presidente do PV recebe R$ 422 mil e vira alvo de denúncia na PF

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Ex-vereador de Campo Grande, Marcelo Bluma.
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O Partido Verde (PV) também enfrenta insatisfação com a distribuição de recursos do fundo partidário para candidatos na eleição de outubro. Os candidatos a vereador de outros municípios reclamam da diferença de tratamento entre os filiados.

O presidente estadual do partido, ex-vereador de Campo Grande, Marcelo Bluma, é o principal alvo. Candidato a vereador na Capital, ele recebeu R$ 422,2 mil  do partido, enquanto candidatos de Dourados, segundo maior cidade do Estado, reclamam de falta de investimento.

Jerfeson Bezerra, candidato a vereador em Dourados,  afirma que o presidente estadual do partido, Marcelo Bluma, lhe informou que o partido não repassará nenhum valor, justificando que não tem dinheiro.

O candidato a vereador apresentou denúncia no Ministério Público Estadual e vai à Polícia Federal para registrar boletim de ocorrência contra Bluma por um suposto incentivo a um crime eleitoral.

Segundo Jeferson Bezerra, Bluma teria orientado uma candidata do partido a solicitar recurso de R$ 40 mil, onde ficaria com R$ 10 mil e repassaria o restante para ele. A candidata teria, segundo Bezerra, gravado a conversa de 26 minutos, que será anexada à denúncia

O candidato afirma que o partido tem direito a R$ 931 do Fundo de Financiamento de Campanha, que deveria ser distribuído aos 17 homens e 11 mulheres que concorrem em 11 municípios.

Além de Bluma, a Professora Ébner também concorre na Capital. Ela recebeu R$ 200 mil do partido.

Outro lado

Marcelo Bluma disse que desconhece a reclamação sobre o repasse do Fundo Eleitoral. “A distribuição do FEFC é feita pela Direção Nacional, seguindo um critério da estratégia nacional do PV. Nacionalmente, ficou estabelecido que são prioritárias para recebimento dos recursos, os candidatos e candidatas a prefeito, vice-prefeito e vereadores de capitais. A Executiva Estadual não recebeu nenhum repasse do FEFC para o estado. Os repasses estão sendo feito diretamente pela Executiva Nacional, porque ela terá que comprovar o cumprimento das cotas. Com relação a fazer denúncias, cada cidadão é parte legítima para apresentá-las, mas fazer denunciação caluniosa é crime nos termos do Código Penal”, declarou.

Bluma ressalta que existe um desejo de receber recursos do FEFC, mas que a Direção Nacional não conseguirá atender, porque os valores recebidos pelo PV são bem menores que os valores recebidos pelas grandes legendas.
“Isso acontece até mesmo com os grandes partidos. Por isso, a lei eleitoral não obriga que os partidos distribuam igualitariamente os recursos, mas que façam isso seguindo suas estratégias para cada eleição”, concluiu.

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