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Após 8 horas, primeiro dia de julgamento do caso ‘Playboy da Mansão’ é encerrado em Campo Grande

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(Ana Laura Menegat, Midiamax)
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Após oito horas de sessão, o primeiro dia de julgamento do caso de Marcel Costa Hernandes Colombo, conhecido como ‘Playboy da Mansão’, assassinado a tiros em outubro de 2018, foi encerrado no Fórum de Campo Grande, na tarde desta segunda-feira (16).

Jamil Name – que morreu na Penitenciária Federal de Mossoró -, Jamil Name Filho, Marcelo Rios, Rafael Antunes, José Moreira – que morreu em troca de tiros no Rio Grande do Norte -, Juanil Miranda e Everaldo Monteiro de Assis são réus pelo crime.

O julgamento deve durar quatro dias com 19 testemunhas. Contudo, quatro testemunhas desistiram de prestar depoimento na tarde desta segunda (16), enquanto outras duas foram dispensadas pela Promotoria durante o júri. 

Foram ouvidos os delegados Tiago Macedo e João Paulo Natali Sartori, bem como o investigador de polícia, Giancarlos de Araújo e Silva, testemunhas de acusação. Das testemunhas de Jamil Name Filho arroladas pela defesa, apenas Marcelo Oliveira compareceu e respondeu às perguntas dos jurados. 

O investigador relatou em plenário o modo de agir da organização criminosa envolvida no assassinato de ‘Playboy da Mansão’ e disse até que já teria sido ameaçado por Jamil Name durante audiência. Disse ainda que o grupo estava tão enraizado em Mato Grosso do Sul que tinha certeza da impunidade. Contudo, o trabalho de investigação continuou. 

“Mesmo sabendo dessas consequências, continuamos o nosso trabalho. Até a mão de obra utilizada para a execução dos crimes era diferenciada, se utilizavam de um braço armado que sabia como funciona a construção de provas e como matar. A organização estava tão enraizada no nosso estado, com braços em vários setores, que eles tinham certeza da impunidade. Eles só não contavam com o nosso trabalho que seguiu mesmo conosco sabendo das consequências”, relatou o investigador.

Delegado João Paulo Natali Sartori. (Foto: Henrique Arakaki, Jornal Midiamax)

Mais cedo, o delegado João Paulo foi questionado pelo advogado Márcio de Campos Widal Filho, que representa a defesa de Marcelo Rios, durante o julgamento. A pergunta da defesa foi em relação a um bilhete, que integrava as investigações da Operação Omertà, onde havia detalhes sobre um plano de atacar autoridades envolvidas no caso. 

Questionado sobre o que seria uma perícia grafotécnica, Sartori respondeu que a pergunta foge do motivo que o levou a prestar depoimento e que está naquele tribunal para falar sobre crime. “Não estou aqui para falar sobre questões técnicas e, sim, sobre crime”, falou.

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