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Atletas de MS brilham nas Paralimpíadas e conquistam cinco medalhas para o Brasil

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Yeltsin Jacques conquistou duas medalhas na Paralimpiadas de Paris 2024 - Wander Roberto/CPB
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Brasil terminou a competição com 89 pódios em Paris, um recorde histórico

Os paratletas sul-mato-grossenses fizeram história nas Paralimpíadas de Paris 2024, contribuindo para a melhor campanha do Brasil nos Jogos, com a conquista de cinco medalhas. O desempenho ajudou o Brasil a se firmar entre as cinco maiores potências paralímpicas do mundo.

Um dos grandes destaques foi Yeltsin Jacques, de Campo Grande, que brilhou no atletismo ao conquistar duas medalhas: ouro nos 1.500 metros e bronze nos 5.000 metros, na classe T11 (para atletas cegos). Ao lado de seu guia Guilherme Ademilson, Yeltsin sagrou-se bicampeão paralímpico nos 1.500 metros, superando seu próprio recorde mundial, estabelecido em Tóquio-2020, ao fechar a prova de Paris em 3min55s82.

Yeltsin estabeleceu novo recorde em Paris-2024 (Fotos: Silvio Avila/CPB)

Rufino quebrou recorde da prova de 200 metros VL2, conquistando o bicampeonato paralímpico (Fotos: Marcello Zambrana/CPB)

Outro atleta que marcou presença no pódio foi Fernando Rufino, conhecido como “Cowboy de Aço”, também de Mato Grosso do Sul. Ele conquistou sua segunda medalha de ouro na paracanoagem, na prova de 200 metros da classe VL2. O atleta de Eldorado completou o percurso em 50s47, estabelecendo um novo recorde paralímpico e repetindo o feito de Tóquio-2020.

Na paracanoagem, Débora Benevides, de Campo Grande, também teve uma participação de destaque. A atleta terminou a final dos 200 metros na classe VL2 em quinto lugar.

A estreia de Paulo Henrique dos Reis, de Dourados, também foi histórica. O atleta disputou o salto em distância e, em sua primeira participação paralímpica, garantiu a medalha de bronze, com um salto de 7,20 metros, a melhor marca de sua temporada na classe T13 (para atletas com deficiência visual).

No judô, a sul-mato-grossense Érika Cheres Zoaga, de Guia Lopes da Laguna, conquistou a prata na categoria acima de 70 kg, da classe J1 (cegos totais), após vencer suas lutas nas quartas e semifinais. Apesar da derrota na final para a ucraniana Anastasiia Harnyk, Érika garantiu seu lugar no pódio e marcou sua estreia paralímpica com uma medalha.

A também judoca Kelly Kethyllin Victório, de Campo Grande, ficou em quarto lugar na categoria até 70 kg, da classe J2 (baixa visão). Apesar de não conquistar o bronze, a jovem atleta demonstrou potencial e garra, sendo considerada uma promessa para o esporte paralímpico brasileiro.

Brasil bate recorde de medalhas em Paris 2024 – Com 89 pódios em Paris, o Brasil quebrou seu recorde de medalhas em uma única edição dos Jogos Paralímpicos, superando os 72 pódios de Tóquio-2020 e Rio-2016. A delegação brasileira conquistou 25 medalhas de ouro, 26 de prata e 38 de bronze, consolidando-se como uma das principais potências do esporte paralímpico global.

Com informações da Fundesporte

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