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Deputado de MS questiona ostentação de general do Exército com ‘buffet refinado’ de R$ 700 mil

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Deputado questiona 'buffet refinado' de general do Exército | (Divulgação/Câmara dos Deputados e Agência Senado)
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O cardápio da mais alta patente do Exército conta com filé de salmão, medalhão de filé, atum selado, robalo e pernil de cordeiro

O buffet servido em recepções e reuniões do comandante do Exército Brasileiro, general Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva, virou alvo de questionamento na Câmara dos Deputados em Brasília. O deputado federal por Mato Grosso do Sul, Marcos Pollon (PL), questiona o Ministério da Defesa sobre a ostentação do cardápio do militar que, com filé e salmão inclusos, chega a custar R$ 700 mil.

O cardápio refinado do comandante chamou atenção do parlamentar, que protocolou o requerimento na última quarta-feira (4) no Congresso. No pedido, Pollon pergunta qual o objetivo do ‘vultuoso gasto’.

Ainda segundo o requerimento de informações que deverá ser endereçado ao ministro José Múcio Monteiro, o deputado pergunta quais são os gastos médios em alimentação para eventos semelhantes, se há alternativas mais econômicas e também se a diferença entre a alimentação oferecida ao comandante e a militares de baixa patente é justa. “Como se justifica tal disparidade?”, questiona.

Isso porque, segundo pontua o parlamentar, há relatos de condições precárias de alimentação de militares de baixa patente do Exército em batalhões pelo Brasil.

Conforme a licitação para as refeições da alta patente do Exército, está incluso filé de salmão ao molho de maracujá, medalhão de filé, atum selado em crosta de gergelim ao molho teriaki, isca de robalo e pernil de cordeiro assado.

“A disparidade entre os cardápios e a qualidade das refeições é um ponto a ser esclarecido, pois o grosso da tropa não recebe qualquer tratamento semelhante. A justificativa de que o comandante recebe militares de outros países e realiza reuniões de alto comando não justifica a diferença de tratamento, especialmente considerando os vultosos recursos públicos envolvidos”, descreve o deputado no requerimento.

Por fim, Pollon pontua que no Brasil há muitas famílias em situação de necessidade de alimentação e uma licitação como essa gera ‘percepção negativa da instituição’.