a

Campo Grande Post

Search

14 barragens em MS possuem classificação de Alto Risco

Picture of Informativo

Informativo

Barragem Indaiá, em Chapadão do Sul, está na categoria de Alto Risco - Reprodução/Governo de MS
Facebook
Twitter
WhatsApp
Telegram

Após o rompimento em Jaraguari, dados oficiais revelam a precariedade de diversas barragens no estado

O recente rompimento da barragem no loteamento Nasa Park, em Jaraguari, acendeu o alerta para a segurança de outras estruturas hídricas em Mato Grosso do Sul. De acordo com o Sistema Nacional de Informações sobre Segurança de Barragens, o estado possui 14 represas classificadas como de alto risco, o que significa que apresentam características que podem aumentar a probabilidade de acidentes.

A categoria de risco de uma barragem é determinada por aspectos relacionados ao projeto e ao estado de conservação da estrutura, os quais influenciam na probabilidade de acidentes. Em Mato Grosso do Sul, das 14 barragens com risco elevado, quatro estão localizadas no município de Rio Brilhante.

Leonardo Sampaio Costa, gerente de Recursos Hídricos do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), explicou que a responsabilidade pela fiscalização das barragens varia de acordo com sua finalidade. O Imasul é responsável pelas barragens de múltiplos usos, enquanto as de mineração são fiscalizadas pela Agência Nacional de Mineração (ANM) e as de energia elétrica pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

“Das 14 barragens de alto risco, nove são de nossa responsabilidade, quatro são hidroelétricas e uma é de contenção de rejeitos de mineração”, detalhou Sampaio.

Além das 14 barragens de alto risco, o estado possui outras 25 com dano potencial associado alto, o que significa que um eventual rompimento poderia causar perdas significativas de vidas humanas, além de impactos socioeconômicos e ambientais.

BR-163 – O rompimento da barragem no loteamento Nasa Park, em Jaraguari, causou destruição em casas e na BR-163. A CCR MSVia, responsável pela rodovia, estima que a recuperação completa do trecho danificado levará cerca de uma semana. “Estamos trabalhando intensamente para restaurar a via e garantir a segurança dos usuários”, afirmou Marcus Vinícius Pereira, gerente de engenharia da CCRMSVia.

Siga nossas Redes Sociais