Parlamentares de Mato Grosso do Sul devem apoiar o pedido coletivo de impeachment do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes. Deputados federais, Dr. Luiz Ovando (PP), Rodolfo Nogueira (PL) e Marcos Pollon (PL) confirmaram que devem assinar o documento.
O Deputado Federal Rodolfo Nogueira (PL) cobrou em suas redes sociais o Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), por não ter pautado ainda o pedido de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes após notícia da Folha de São Paulo.
Em suas redes sociais o bolsonarista publicou: “Até quando Pacheco? O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, não deve pautar pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), segundo apurou a CNN com fontes próximas ao senador.”
Entenda o caso
O movimento de impeachment ganhou força após jornal, Folha de S. Paulo, ter obtido o material com fontes que tiveram acesso a um aparelho telefônico que contém mais de seis gigabytes de mensagens via WhatsApp trocados por funcionários do gabinete de Alexandre de Moraes entre agosto de 2022 e maio de 2023.
Em mensagens, Moraes pediu documentos probatórios sobre bolsonaristas que postaram ataques ao sistema eletrônico de votação, aos ministros do STF e que incitaram os membros das forças armadas que incitaram militares contra o resultado das eleições de 2022.
Em áudios trocados por Airton Vieira e Eduardo Tagliaferro revelados pela Folha, o juiz instrutor destaca que é preciso que o pedido de produção do relatório tenha como origem o TSE e não o STF, mesmo com os pedidos de Moraes via WhatsApp.
Segundo a Folha, em todos às vezes em que Vieira pediu a elaboração de relatórios por parte de Tagliaferro, o perito seguiu as ordens do juiz instrutor e encaminhou os documentos com o timbre do TSE, como se tivessem sido produzidos a pedido do juiz auxiliar Marco Antônio Vargas.