Contrariando a direita conservadora, ausência de fortes nomes do partido confirma rachadura após aliança
A ausência de expoentes da direita, como Marcos Pollon e Coronel Davi, marcou a convenção do PL (Partido Liberal), que oficializou a coronel Neidy a candidata à vice na chapa com o PSDB. O evento, realizado na noite desta sexta-feira (2), na Câmara dos Vereadores de Campo Grande, expôs racha do partido.
“O pessoal está esquecendo de um detalhe muito simples. A gente não pode perder um patrimônio político como esse do PSDB, porque o PSDB, se você olhar, tem 80% das prefeituras. Você acha que todo o pessoal que está no PSDB é de esquerda? Não é. Então, num estado onde nós temos 68% a 73% de conservadores, como é que podemos dizer que o PSDB é esquerda? Ele é centro”, defendeu Portela, presidente estadual do PL.
Pré-candidato a vereador de Campo Grande, mas anteriormente cotado à concorrer a cadeira executiva da Capital, Rafael Tavares afirma que, em relação à união entre os partidos, defende pautas e não pessoas.
“A população de Campo Grande sabe o meu posicionamento, e eu acredito que quem se encaixar com o perfil da direita e o perfil dos conservadores vai preencher esse espaço. Agora, vamos aguardar os debates e as propostas dos candidatos para saber quem consegue preencher isso aí e ganhar o voto da direita aqui de Campo Grande”, pontuou Tavares.
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A convenção só teve início depois da chegada de Beto Pereira, que sobre a escolha da vice, pontuou que Neidy é “uma mulher que tem uma história e uma pauta muito importante para o município de Campo Grande”.
Em seu discurso, a pré-candidata à vice-prefeitura da Capital agradeceu a oportunidade de ser escolhida para concorrer a vaga.
Quanto à Câmara dos Vereadores, o presidente do PL/MS afirmou que são 30 pré-candidatos, sendo 20 homens e 10 mulheres.
