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Justiça mantém chefões do PCC em ala do presídio federal de Campo Grande

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Presídio federal de Campo Grande, onde estão alguns dos chefões do PCC - Gerson Oliveira
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Condenados por matar policial penal federal em Mossoró temiam presos de facções rivais e queriam mudar de ala, Justiça negou pedido

Os chefões da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), Eduardo Lapa dos Santos e Jailton Bastos de Souza, ambos presos na Penitenciária Federal de Campo Grande, tentaram mudar de celas alegando que estavam em um setor com presos de uma facção rival.

No entanto, receberam uma negativa da Justiça Federal e acabaram desistindo do mandado de segurança.

Presos no sistema penitenciário federal desde a década passada, Eduardo e Jailton foram condenados em 2021 em Mossoró (RN) por envolvimento no assassinato do agente penitenciário da Penitenciária Federal de Mossoró, Henri Charle Gama e Silva, ocorrido em 12 de abril de 2017.

Na época, estavam presos naquela unidade e foram considerados mentores intelectuais do assassinato. Jailton Bastos de Souza foi condenado a 37 anos e quatro meses de reclusão, enquanto Eduardo Lapa dos Santos pegou 24 anos e nove meses de reclusão.

O mandado de segurança

Após o assassinato, a dupla de chefões do PCC foi transferida para a Penitenciária Federal de Campo Grande. No início deste ano, eles ingressaram com um mandado de segurança, que foi indeferido administrativamente pela direção da penitenciária e, posteriormente, negado pela Justiça.

Eles alegavam que na “Ala Charlie”, onde estavam em maio, havia presos de uma facção rival e solicitaram transferência para a Ala Alfa. Contudo, o juiz da 5ª Vara Federal de Campo Grande, Luiz Augusto Fiorentini, argumentou que “os demais internos que estão custodiados na ala dos impetrantes têm bom comportamento carcerário e não demonstram rivalidade com os outros presos, ainda que pertencentes a grupos diversos, sendo que não há registro de desavenças, ameaças ou atos de indisciplina por parte dos internos dessa ala.”

A ficha

Jailton Bastos de Souza, conhecido como “Jailton Beira Rio”, é um dos líderes do PCC na região Nordeste do Brasil, conforme reportagens publicadas na década de 2010. Eduardo Lapa dos Santos, por sua vez, é um dos chefões do PCC no interior de São Paulo. 

Até 2015, quando ainda estava em liberdade, ele era responsável por decisões centrais da facção, como o destino de envolvidos e rivais, além de alguns negócios, segundo reportagens da época.

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