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Falta de chuva afetou produtividade e área plantada diminuiu quase 6% em MS

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Estresse hídrico é um dos responsáveis pela queda na produtividade do milho - (Foto: Patrícia Vilela da Silva)
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Aprosoja/MS monitora colheita da segunda safra de milho 2023/2024

Equipes da Aprosoja/MS seguem monitorando a segunda safra de milho do ano agrícola 2023/2024. As informações levantadas indicam que a área destinada ao milho na segunda safra de 2023/2024 é 5,8% menor em relação ao ciclo anterior (2022/2023), totalizando 2,2 milhões de hectares. A produtividade estimada é de 86,3 sacas por hectare, com uma expectativa de produção de 11,4 milhões de toneladas.

A segunda safra de milho de 2023/2024 já enfrenta perdas significativas devido ao estresse hídrico, afetando uma área total de 750 mil hectares no estado. Os períodos de seca ocorreram entre março e abril (10 a 30 dias de estresse hídrico) e mais recentemente, entre abril e julho (mais de 90 dias sem chuva).

De acordo com o Cemtec/Semadesc, em junho de 2024, a chuva ficou muito abaixo da média histórica, variando entre 0 e 10 mm em todo o estado. Todos os municípios analisados registraram até 30 dias sem ocorrência de chuvas durante o mês. Aral Moreira, com 4,4 mm de chuva acumulada, teve a maior precipitação, ainda assim 95% abaixo da média histórica.

Dados do Siga/MS indicam que a área colhida pela Aprosoja/MS alcançou 29,6%, aproximadamente 656 mil hectares. A colheita está mais avançada na região sul do estado, com uma média de 34,2%, onde cerca de 50% da área plantada já foi colhida em municípios como Sete Quedas, Aral Moreira, Amambai, Caarapó, Douradina, Iguatemi e Laguna Caarapã. Na região norte, a média é de 24,5%, com destaque para Alcinópolis e Paraíso das Águas, que já têm cerca de 60% da área colhida. Na região centro, a área colhida é de 17,2%, destacando-se Rio Brilhante, com 25% da área total colhida.

Para obter informações precisas sobre o desenvolvimento da segunda safra de milho, os técnicos do Projeto Siga/MS realizam visitas diárias às regiões de cultivo em Mato Grosso do Sul. Durante essas visitas, diversos aspectos técnicos das lavouras são avaliados para classificar seu potencial produtivo como “ruim”, “regular” ou “bom”. A produtividade é estimada com base em dados de campo, incluindo a média de plantas por linha, sementes por planta, perdas e peso de mil grãos, ajustados pela umidade do grão. A produtividade informada pelos produtores é levada em consideração de forma definitiva.

Com a informação A Critica.

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