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Adriane Lopes mantém candidatura da direita em Campo Grande mesmo sem apoio do PL

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Prefeita ao lado da Senadora Tereza Cristina em evento de lançamento do Hospital Municipal.
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Pré-candidata do PP disse que resposta do apoio na Capital veio de Valdemar Costa Neto

A pré-candidata à reeleição na Prefeitura de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), disse que mantém candidatura da direita no município mesmo sem apoio do PL. “Respeito a decisão do partido, continuo sendo conservadora, sendo de direita”, afirmou nesta quinta-feira (4) sobre as Eleições de 2024.

Assim, comentou sobre a falta de apoio do partido de Jair Bolsonaro (PL). “Não muda nada do meu posicionamento, continuo conservadora, continuo mantendo as minhas convicções, continuo na caminhada e com o apoio da senadora e de muitos outros que vão estar conosco nessa busca por essa oportunidade”, disse.

Na corrida eleitoral, Adriane reúne o apoio de evangélicos e bolsonaristas ‘raiz’. A pré-candidata tem apoio da senadora Tereza Cristina (PP) — que está na lista de contatos de MS próximos a Bolsonaro.

Então, afirmou que a resposta sobre o apoio veio diretamente do presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto. “O PL tomou uma decisão. Eu fiquei sabendo pelo presidente nacional do PL que o PL decidiu em ir com o PSDB”, explicou. Segundo ela, a decisão passou pelo aval de Bolsonaro.

“A senadora esteve conversando com o presidente do PL lá em Brasília. E essa resposta veio do PL, chegaram a conversar com o Bolsonaro”, contou após agenda em Campo Grande. Assim, a pré-candidata do PP disse que Bolsonaro justificou a caminhada com PSDB. “Porque estava quase 100%, foi conversado com o presidente do PL”, disse.

O anúncio do apoio do PL ao PSDB em Campo Grande rachou o bolsonarismo em Mato Grosso do Sul para as eleições municipais.

Apoio do PL ao PSDB racha bolsonaristas

Deputado federal e presidente do PL-MS, Marcos Pollon anunciou pré-candidatura à Prefeitura de Campo Grande no sábado (29). O anúncio é resposta à tentativa de acordo entre o presidente do PSDB-MS, Reinaldo Azambuja, e o presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto — que, desde que saiu da prisão, está proibido de falar com o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Pollon afirmou, em vídeo publicado nas redes sociais, que soube da tentativa de acordo pela imprensa. Assim, resolveu mudar os planos e se disponibilizar para concorrer ao Executivo de Campo Grande. “Sou pré-candidato a prefeito de Campo Grande”, afirmou.

Conforme o deputado, o PL teria dito que a situação interna do PL em Campo Grande seria “porque ninguém se viabilizou a apoiar a prefeita”. “Também não tenho nada contra ela, mas deixei bem claro que se o partido decidisse isso não subiria no palanque dela, não concordo com algumas coisas. E agora é pior ainda, com o PSDB”, pontuou.

Outros pré-candidatos do partido também usam as redes sociais para publicar desaprovação do apoio na corrida eleitoral em Campo Grande.