O vice-governador trocou o PP pelo PSD para poder disputar o pleito no município pela segunda vez consecutiva
A 17 dias do início das convenções partidárias para deliberar sobre coligações e escolher candidatas e candidatos aos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador, o vice-governador José Carlos Barbosa (PSD), o “Barbosinha”, ainda não bateu o martelo sobre disputar ou não a prefeitura de Dourados no pleito do próximo dia 6 de outubro.
Foi apurado que Barbosinha ainda continua no páreo, pois não comunicou à Executiva estadual do PSD o desejo de concorrer ou não ao cargo de prefeito do segundo maior município de Mato Grosso do Sul, portanto, a possibilidade continua em aberto.
Conforme o presidente estadual do partido, senador Nelsinho Trad, candidatar-se ou não a prefeito de Dourados cabe apenas ao vice-governador. “Está nas mãos dele essa decisão”, reforçou à reportagem.
Para uma das lideranças estaduais do PSD, deputado estadual Pedrossian Neto, a tendência é de que Barbosinha decida não disputar a eleição para prefeito de Dourados, porém, completou que isso é uma opinião pessoal.
“Isso é o que eu acho sobre essa questão, mas somente ele poderá decidir a respeito dessa possibilidade. A palavra final é dele”, argumentou Pedrossian Neto, enaltecendo que se trata do vice-governador de Mato Grosso e a segunda maior liderança do PSD no Estado.
O jornal também procurou Barbosinha para saber qual será a sua escolha, porém, até o fechamento desta matéria não obteve sucesso, sendo que o espaço continua aberto para a manifestação do vice-governador.
Por outro lado, a assessoria de imprensa dele disse à reportagem que apenas na convenção do PSD de Dourados será respondida essa pergunta, porém, Barbosinha não confirmou nada ainda e continua com o nome à disposição do partido.
“A candidatura dele a prefeito de Dourados não está descartada, pelo contrário, na última entrevista concedida a esse respeito o vice-governador declarou que está pronto para disputar o cargo”, disse a assessoria.
Na entrevista, concedida para uma rádio de Campo Grande, ele falou que “a razão da minha saída do PP foi nesse sentido, pois o atual prefeito de Dourados é do mesmo partido e, portanto, tornava incompatível a minha na legenda, pois já tinha definido que não o apoiaria a reeleição devido à péssima gestão dele no cargo”.
“Me coloquei na condição de sair do partido e fiz isso indo para o PSD, senão disputar a eleição, ao menos estar com o nome à disposição. Digo que estou igual noivo, de terno, de lapela, pronto, se tiver necessidade meu nome está à disposição do meu partido e de Dourados”, declarou.
Ainda nessa entrevista, ele voltou a reforçar que para sair pré-candidato a prefeito de Dourados quer as bênçãos do governador Eduardo Riedel e do ex-governador Reinaldo Azambuja, ambos do PSDB, pois os tucanos já tem um pré-candidato a prefeito, o ex-deputado estadual e radialista Marçal Filho.