O movimento deve ser sentido a partir deste mês de julho e já definido antes das convenções, com as primeiras desistências de pré-candidaturas
O diretório regional do PSD em Mato Grosso do Sul, presidido pelo senador Nelsinho Trad, irá ampliar as alianças com o PSDB nas candidaturas pelo interior e desistir de concorrer em municípios onde há pré-candidaturas.
Com isso, as candidaturas do PSD em cidades onde o PSDB está à frente, como Figueirão, Corumbá e Ponta Porã, devem retiradas para dar mais “conforto” à aliança.
O movimento deve ser sentido a partir deste mês de julho e já definido antes das convenções, com as primeiras desistências de pré-candidaturas.
A manobra busca espaço e, quem sabe, se alinhar mais com o PSDB para as eleições de 2026. Nelsinho Trad tentará a reeleição para o senado e espera ser o parceiro de chapa de Reinaldo Azambuja no voto duplo.
O PSD também virou uma extensão do ninho tucano, inclusive com o plano de filiar o governador Eduardo Riedel em suas fileiras.
Até o momento, o desenho financeiro das pré-candidaturas do PSD ainda está sem definição, segundo pré-candidatos, o que indica que podem ficar a ver navios.
No início de março, de surpresa, Nelsinho anunciou que o partido apoiaria o PSDB em Campo Grande, frustrando os planos do deputado estadual Pedro Pedrossian Neto, que almejava a candidatura.
Pequeno ninho
O PSD se tornou uma espécie de plano B das lideranças tucanas. Apesar de grande em MS, o PSDB é pequeno nacionalmente e não tem grande representação no Congresso Nacional.
A partir disso, os tucanos estão buscando influência em outros partidos, como o citado PSD e o Podemos.
Há quem diga que o PSD, que já abriga o vice-governador Barbosinha, poderia filiar até mesmo o governador Eduardo Riedel.
Diversos integrantes do grupo “riedelista” estão filiados ao partido, como o também super secretário Jaime Verruck.
Com a informação o Correio do Estado.