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Aviões, helicópteros e mais de 300 servidores federais reforçam combate às queimadas no Pantanal

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Avião tem capacidade de 12 mil litros de água (Henrique Arakaki, Jornal Midiamax)
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O Ministério da Defesa aprovou nesta sexta-feira (28) as diretrizes para reforçar o apoio das Forças Armadas no combate aos incêndios florestais no Pantanal, o Comando Operacional Conjunto Pantanal II.

Com R$ 60 milhões em investimentos, Marinha, Exército e Aeronáutica apoiam as ações governamentais com 6 helicópteros, 2 aviões e embarcações para transporte de militares, brigadistas, equipamentos. Também são disponibilizados rádios e rastreadores via satélite e antenas satelitais de internet.

De acordo com o Painel do Fogo, a área das queimadas no Pantanal entre janeiro e junho de 2024 corresponde a aproximadamente 628,3 mil hectares – 4% da área total do bioma. Cerca de 63% dessa área está localizada em Corumbá.

Pantanal sofre com queimadas que podem superar a destruição de 2020.

Combate aos incêndios

As Forças Armadas atuam na região desde 5 de junho. A Marinha empregou 250 militares, 1 aeronave, 1 navio patrulha, 4 embarcações e 5 viaturas em ações como transporte de pessoal e equipamentos, e combate a incêndio florestal na calha do Rio Paraguai.

O Exército Brasileiro também empregou militares no controle de focos de incêndio nas proximidades do Forte Coimbra, em Corumbá. A atuação das Forças ocorre em apoio ao Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo) do Ibama e ao Corpo de Bombeiros do Estado.

Monitoramento por imagens

Conforme a portaria publicada, o Censipam (Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia) também deve apoiar a operação com o “fornecimento de imagens de sensoriamento remoto, dados de interesse e equipamentos de comunicação”.

Em complemento, o Departamento de Saúde e Assistência Social da pasta irá realizar a “coordenação do emprego e a atuação dos profissionais de assistência social das Forças Armadas em situação de emergência, estado de calamidade pública, desastre e ação humanitária”.

Um incêndio de grande proporção na frente de Corumbá e Ladário vem causando muita fumaça para as duas cidades – Foto: Rodolfo César

A ativação do Comando Operacional Conjunto Pantanal II considera os termos da portaria MMA n° 1.052, que declara estado de emergência ambiental nos estados de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, respectivamente, nos períodos de fevereiro a setembro de 2024 e de abril a novembro de 2024.

O Ministério da Defesa integra, desde 14 de junho, a Comissão Interministerial Permanente de Prevenção e Controle do Desmatamento e Queimadas, presidida pela Casa Civil da Presidência da República e composta por 19 ministérios, com o objetivo de enfrentar a situação no Pantanal de forma permanente.

Força nacional

Na manhã desta sexta-feira (28), pousou em Corumbá, a aeronave KC 390 da Força Aérea Brasileira. O avião tem capacidade para transportar 12 mil litros de água e vai atuar diretamente na extinção das chamas que ainda queimam a região pantaneira.

O avião chegou junto com comitiva de ministros que cumpre agenda no município. Além disso, integra ações do Governo Federal de combate aos incêndios, que ainda inclui outros aviões e 80 agentes da Força Nacional.

Força Nacional também vai auxiliar nos combates (Henrique Arakaki, Jornal Midiamax)

Fogo no Pantanal

O fogo tem castigado o Pantanal há semanas e destruiu milhares de hectares do bioma. Na noite de quinta-feira (27), 40 dos 82 agentes da Força Nacional chegaram a Corumbá para reforçar o combate aos incêndios. 

O monitoramento de focos ativos do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) mostra que o número de focos no Pantanal de Mato Grosso do Sul chegou a 2.552 entre 1º de junho e a última quinta-feira (27), número muito maior do que os 77 detectados em todo o mês no ano passado. 

Com a informação o Midia Max.

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