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PL se divide entre apoio a Puccinelli e Adriane e ex-governador adia decisão

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Dúvida persiste e ex-governador adiou decisão sobre ser ou não ser candidato a prefeito para segunda (Foto: Arquivo/Deurico/Capital News)
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Indefinição do PL mantém o ex-governador vivo na disputa

O PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro, decidiu analisar a proposta de aliança com o MDB em Campo Grande. Como o presidente nacional da sigla, Valdemar Costa Neto, prometeu dar a resposta no sábado, o ex-governador André Puccinelli (MDB) adiou para segunda-feira (24) o “dia do fico ou não fico”.

Líder em algumas pesquisas e em 3º no levantamento do Instituto Ranking Brasil Inteligência, o emedebista entrou na briga com a prefeita Adriane Lopes (PP) pelo apoio de Bolsonaro. A avaliação é de que, mesmo conseguindo apenas 20% do recurso solicitado ao diretório nacional do MDB, ele teria cacife para vencer a disputa com o apoio do ex-presidente.

André participou de um tour em Brasília e conseguiu recuperar o apoio do Solidariedade, que havia trocado a sua candidatura pela da ex-superintendente da Sudeco, Rose Modesto (União Brasil). Com a prisão do antigo presidente da sigla, Eurípedes Júnior, o deputado federal Paulinho da Força reassumiu o comando do partido e voltou a garantir apoio à candidatura de André.

Na conversa com Valdemar, o ex-governador apresentou pesquisas quantitativas e qualitativas para convencê-lo de que tem mais chance do que a prefeita na disputa. No entanto, as negociações entre Bolsonaro e a senadora Tereza Cristina (PP), para apoiar a reeleição de Adriane em troca da indicação do candidato a vice-prefeito, adiaram o desfecho das negociações.

De acordo com Puccinelli, Valdemar lhe prometeu dar a resposta até amanhã. “Vou aguardar até sábado meio noite e no domingo, eu já tenho a minha decisão”, garantiu o emedebista. André promete anunciar na segunda-feira se será candidato a prefeito ou se desiste do pleito.

Caso desista, o ex-governador admite que poderá apoiar a candidatura do deputado federal Beto Pereira (PSDB) ou Adriane Lopes. Apesar da mágoa com Rose, que aumentou com a negociação para lhe tirar o apoio do Solidariedade, ele diz que a ex-deputada federal tem “1% de chance” de receber o seu apoio.

Na prática, Puccinelli admitiu que vai conversar com os três candidatos, mesmo com o ressentimento com Rose.

Sobre o Bolsonaro, a avaliação é de que o ex-presidente não tem a capacidade de transferência de voto de 2022, quando levou o Capitão Contar (PRTB) do 5º lugar nas pesquisas para o primeiro em 48 horas após lhe declarar apoio no debate da TV Globo. Contudo, a avaliação é de que o ex-presidente tem influência e pode ser decisivo na disputa tão equilibrada na Capital.

Com a informação O Jacaré.