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Briga de chefes cria saia-justa, mas renúncia segura secretário em cargo

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Renúncia de cargo de Prefeito e acordo com Governador são os motivos que mantém Hélio Peluffo no cargo de secretário. (Foto: Valentin Manieri/Jornal O Estado MS)
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O Governo do Estado enfrenta uma situação nada agradável com a briga entre comandantes da infraestrutura. O secretário de Infraestrutura, Hélio Peluffo, não conversa com o diretor da Agência Estadual de Gestão Empreendimentos (Agesul), Mauro Azambuja, e o clima está cada vez mais insustentável.

O diretor-presidente da Agesul, Mauro Azambuja, tem dado investidas para tentar conseguir a secretaria de Peluffo. Porém acordo entre Hélio e o Riedel o seguram no cargo de Secretário de Infraestrutura do Estado.

O desentendimento, que antes ficava apenas nos bastidores, agora chega ao processo final, com atraso em licitações e já faz o governo procurar alternativas.

O desejo de troca de Peluffo dura meses, mas ele resiste por conta de um acordo feito com o governador Eduardo Riedel (PSDB), para que renunciasse ao mandato de prefeito de Ponta Porã.

O governo chegou a oferecer o posto de chefe da Casa Civil para Peluffo, mas ele não aceitou, por entender que toda a articulação politica com prefeitos, visando eleição, que seria o maior interesse no momento, é feita pelo próprio PSDB, hoje comandado por Reinaldo Azambuja e Sérgio de Paula.

Preso ao compromisso feito com Peluffo, Riedel deve mantê-lo no cargo pelo menos até dezembro, quando terminaria o mandato em Ponta Porã. Depois, deve fazer a troca para dar celeridade na pasta, considerada uma das mais importantes do governo.

O deputado estadual Pedro Caravina, que chegou a assumir a função de adjunto de Eduardo Riedel na secretaria de Obras, na gestão de Reinaldo Azambuja, chegou a ser cotado para função. Também não está descartada a possibilidade de Mauro Azambuja ou mesmo Eduardo Rocha ser efetivado como secretário de Infraestrutura.