O ex-governador nega, mas adversários e até aliados já apostam na desistência, e trabalham por aliança
No ano passado, Puccinelli chegou a fazer um acordo com a cúpula tucana para a eleição deste ano. Lideranças , incluindo Puccinelli, Reinaldo Azambuja (PSDB), Eduardo Riedel (PSDB) e Simone Tebet (MDB), se comprometeram a fechar parceria na maioria dos municípios, incluindo Campo Grande. Para muitos, esta aliança já está certa, mas o Partido Progressista (PP) está de olho no apoio.
A reportagem apurou que a senadora Tereza Cristina (PP) já se reuniu mais de uma vez com Puccinelli, que prometeu avaliar a proposta. Na ocasião, chegou a dizer que a chance de apoiar Adriane Lopes (PP) era a mesma de apoiar Beto Pereira (PSDB), sendo as duas opções mais prováveis que a candidatura dele.
O PP tem como vantagem o fato de não ter, pelo menos por enquanto, um pré-candidato ao Senado. Puccinelli não esconde o desejo de ser candidato ao Senado, o que será difícil no PSDB, que tem Reinaldo Azambuja como pré-candidato.
Puccinelli, inclusive, chegou a declarar em uma entrevista para uma rádio no interior que poderia desistir, caso o PSDB garantisse aliança para a campanha dele ao Senado em 2026.
Hoje, Puccinelli lidera a disputa na maioria das pesquisas divulgadas. Há quem aposte que ele pode ser candidato a vereador, caso desista da prefeitura. Ele nunca falou publicamente sobre o assunto.
O PSDB lidera o número de partidos aliados até o momento, tendo compromisso já declarado de aliança com Podemos, PSB, Republicanos e PSD. Já o PP tem o Avante e espera o anúncio de aliança com o PL, liderado nacionalmente por Jair Bolsonaro.