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Ação contra Marquinhos Trad por assédio sexual tem provas anuladas

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Prefeito era acusado por assédio sexual.
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Materiais coletados de celulares que não estavam na titularidade das denunciantes foram utilizados

Decisão da juíza Eucélia Moreira Cassal, titular da 2ª Vara Criminal de Campo Grande, anulou provas usadas no processo contra o ex-prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PDT), acusado de crime sexual.

Segundo análise da magistrada, materiais coletados de linhas que não correspondiam às solicitados pela Justiça, foram utilizados. A defesa do ex-mandatário, então, pediu que o conteúdo fosse desconsiderado.

A decisão foi favorável, reconhecendo “a ilicitude da prova pericial produzida, determinando o seu desentranhamento dos autos”.

Vale lembrar que, à época, os celulares periciados foram indicados pelos peritos da Deam (Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher).

Relembre

O caso estourou em agosto de 2022 e acabou enterrando sua candidatura ao Governo de Mato Grosso do Sul. À época ele usou horário eleitoral para admitir que havia traído a esposa, Tatiana Trad, porém negou as acusações de crime.

Em novembro daquele ano, foi entregue ao Judiciário a peça do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) pedindo a responsabilização do ex-prefeito por crimes contra a dignidade sexual.

Durante o curso inquérito, chegaram a ser identificadas 16 denunciantes, quantidade que caiu em razão de prescrições ou entendimentos da própria justiça favoráveis ao investigado.

A formalização acabou sendo com sete vítimas. Atualmente, apenas duas denúncias ainda estão em investigação, o restante foi arquivado.

Marquinhos sustenta até hoje que foi vítima de armação política. Em abril de 2022 ele renunciou ao comando da capital para tentar o Executivo estadual ainda pelo PSD, mas acabou em quinto lugar nas urnas.

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