A próxima edição do MS ao Vivo, no dia 9 de junho, vai ser de muita MPB e música regional no Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande. O cantor e compositor Zeca Baleiro subirá ao palco com Chico César, apresentando seu novo álbum ‘Ao Arrepio da Lei’.
A abertura fica por conta de Jerry Espíndola, com o show 40 Tons, a partir das 17 horas. A entrada é gratuita. O projeto é realizado pelo Governo do Estado, por meio da FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul) e Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), em parceria com o Sesc-MS (Serviço Social do Comércio).
Jerry Espíndola
40 Tons é o show que reflete as quatro décadas de atuação do cantor e compositor campo-grandense.
Com 12 álbuns lançados e mais de 140 músicas gravadas por ele e vários artistas conhecidos nacionalmente, como Ney Matogrosso, Paulinho Moska e Zélia Ducan, Jerry sintetiza no espetáculo o melhor de sua trajetória que vem desde a década de 1980, quando Jerry participa da cena do rock brasileiro como vocalista da banda Incontroláveis.
Aí começa uma caminhada que rendeu muitos shows e prêmios importantes para o artista, como o “Prêmio de Composição Popular” recebido em 2008 pela Funarte.
No repertório, canções pop, a polca-rock e músicas que refletem toda a extensa influência musical de Jerry Espíndola, da música fronteiriça ao rock.
Acompanhado por Sandro Moreno na percussão eletrônica e bateria, Rodrigo Teixeira no baixo e Gabriel de Andrade na guitarra, o quarteto está pronto pra mostrar um pouco da obra desse importante artista do centro-oeste brasileiro.
Chico César e Zeca Baleiro
Uma nova safra de mais de 20 canções marcou a retomada da parceria inaugurada há 32 anos por Chico César e Zeca Baleiro. “Ao Arrepio da Lei” é o nome do álbum que Chico César e Zeca Baleiro lançaram em março de 2024, quando também iniciaram uma turnê por algumas das principais cidades e capitais do País. No repertório do show, as novas canções e sucessos de ambos, algumas mais quentes, outras mais reflexivas.
No palco, os artistas são acompanhados por Alexandre Fontanetti (guitarra), Aline Falcão (teclados), Jota Erre (bateria), Layla (percussão) e Swami Jr. (baixo e direção musical).
Quando os shows e gravações pararam por conta da pandemia, Chico César e Zeca Baleiro começaram a compor bastante juntos. Entre maio de 2020 e o início de 2021 foram mais de 20 composições – reggaes, baladas, xotes e rocks. Como os dois compõem letra e música, o processo de criação foi em conjunto, com muitas experimentações.
Swami Jr., que já trabalhou com Chico e Zeca em shows e discos, foi convidado a produzir o álbum, que ainda tem uma canção produzida por Érico Theobaldo (“Lovers”) e outra por Alexandre Fontanetti (“Verão”). Outra parceira artística de ambos desde os anos 80, Vange Milliet, foi convidada para fazer as fotos de divulgação e para a capa do álbum, que tem projeto gráfico de Andrea Pedro.
“Concretiza-se assim o encontro de três décadas. Parece que demorou mas tudo tem seu tempo, o período de maturação. A pandemia, de certo modo, veio nos dizer da necessidade de estar perto das pessoas com as quais nos identificamos e nos vinculamos em ética e estética. Claro que tematizamos a pandemia mas também fizemos canções que poderiam ter sido geradas em qualquer momento e falam de outras coisas, assuntos perenes em nós”.
Diz Chico César.
“Eu e o Chico nos conhecemos desde 91, ano em que cheguei em São Paulo. Nos tornamos amigos e parceiros desde então, mas a real é que nunca fizemos muitas músicas juntos. A ‘parceria’ se dava mais num plano de troca estética e admiração mútua. Com a pandemia e o isolamento, alguma mágica rolou, algum pavio criativo acendeu. Começamos a trocar ideias, pedaços de letra ou melodia, refrães à espera de estrofes e, desde maio de 2020, compusemos duas dezenas de canções. Resolvemos gravá-las por reconhecer nessa produção o coroamento de uma longa história de amizade e afinidade musical”.
Afirmou Zeca Baleiro.
Com informações do Portal MS