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Prefeita rebate Instituto e diz que Campo Grande tem plano para enfrentar mudanças climáticas

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Prefeita afirma que Capital possui planos para evitar desastres climáticos - Gerson Oliveira
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Em pesquisa realizada pelo Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN) Campo Grande aparece entre outras 14 Capitais do país que não possuem plano municipal de enfrentamento às mudanças climáticas.

Após os eventos extremos em decorrência das mudanças climáticas, que atingiram 90% do estado do Rio Grande do Sul, e seguem em curso, já que as chuvas não param, o IJSN realizou o levantamento em maio de 2024, pegando como referência os sites das prefeituras e instituições governamentais. 

Ao contrário do que apontam os dados, a prefeita Adriane Lopes informou ao Correio do Estado que a Capital possui diversas medidas preventivas.

“Nós temos o monitoramento através da defesa civil, bacias de contenções em pontos estratégicos, temos 33 córregos que permeiam Campo Grande, somando dão 86 pontos, todos monitorados”.

Entretanto, a prefeita ressaltou que mesmo assim, a cidade tem 16 pontos críticos, próximos ao Shopping Campo Grande e do Hospital São Julião que precisam ser observados constantemente para que não ocorra alagamentos como os de anos anteriores.

“Nessa chuva agora desse ano, a bacia de contenção que foi construída já conteve esse volume de águas que aumentaram, então Campo Grande tem sim medidas, a Capital está avançando. Nós temos planejamentos através da Planurb, a cidade cresce. O tempo todo desenvolvendo ações, não só estudos, mas ações para que possamos avançar nessa pauta que é de grande relevância”.

Pesquisa Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN) 

O estudo levou como base os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) de número 13, da Organização das Nações Unidas (ONU) que tem como objetivo mitigar os efeitos das mudanças climáticas e apresenta cinco pilares:

  • Reforçar a resiliência e a capacidade de adaptação a riscos relacionados ao clima e às catástrofes naturais em todos os países;
  • Integrar medidas da mudança do clima nas políticas, estratégias e planejamentos nacionais;
  • Melhorar a educação, aumentar a conscientização e a capacidade humana e institucional sobre mitigação, adaptação, redução de impacto e alerta precoce da mudança do clima;
  • Implementar o compromisso assumido pelos países desenvolvidos partes da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima [UNFCCC] para a meta de mobilizar conjuntamente US$ 100 bilhões por ano a partir de 2020, de todas as fontes, para atender às necessidades dos países em desenvolvimento, no contexto das ações de mitigação significativas e transparência na implementação; e operacionalizar plenamente o Fundo Verde para o Clima por meio de sua capitalização o mais cedo possível;
  • Promover mecanismos para a criação de capacidades para o planejamento relacionado à mudança do clima e à gestão eficaz, nos países menos desenvolvidos, inclusive com foco em mulheres, jovens, comunidades locais e marginalizadas;

Com relação à análise realizada em Campo Grande, que no dia 21 de fevereiro, realizou a primeira reunião do Comitê de enfrentamento às Mudanças Climáticas, o diretor-geral do Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), Pablo Lira, explicou que foi observado a arrecadação das contas públicas, estruturas de gestão e organização.

“Então partindo dessa premissa, a nossa hipótese era de que a maioria das capitais brasileiras teriam esses Planos disponíveis para a população e para nossa surpresa e preocupação, quinze capitais não possuem o Plano de Mudanças Climáticas, dentre elas, Campo Grande (MS)”.

Pontuou.

Ainda, frisou que mesmo que a Capital possua a Defesa Civil, é preciso que seja elaborado um plano de contingência que engloba, o plano de gestão de risco geológico.

“E a gente não pode confundir esse plano que é coordenado pelo trabalho das Defesas Civis, com o plano local das Ações Climáticas, que é mais abrangente. Envolve medidas de prevenção, mitigação e adaptação a eventos climáticos extremos”.

Com a informação o Correio do Estado.

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