A 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul marcou para a próxima segunda-feira (13) o julgamento do Habeas Corpus do vereador do PSDB, Claudinho Serra, apontado pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) como chefe de esquema de corrupção em Sidrolândia, cidade a 70 km de Campo Grande, cuja prefeita é sogra do vereador.
O julgamento agora será por toda a turma da câmara criminal, formada pelos desembargadores Ruy Celso Barbosa Florence (presidente), Carlos Eduardo Contar, Luiz Gonzaga Mendes Marques e José Ale Ahmad Netto, que proferiu decisão monocrática pela liberdade do vereador tucano.
O vereador do PSDB ficou 23 dias preso e foi solto mediante cumprimento de medidas cautelares como uso de tornozeleira eletrônica, recolhimento domiciliar noturno e comparecimento mensal em juízo, além de ficar proibido de manter contato com outros envolvidos na Operação Tromper.
Além disso, a defesa do vereador solicitou acesso à delação premiada de Tiago Basso da Silva (ex-servidor municipal de Sidrolândia) e Ana Claudia Alves Flores (ex-pregoeira do Consórcio Central indicada pela prefeita de Sidrolândia, Vanda Camilo).
Claudinho Serra é réu por fraudes em Sidrolândia
Em 19 de abril, o juiz aceitou a denúncia do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) e Claudinho Serra e outras 21 pessoas tornaram-se réus no processo que investiga as fraudes no Município.
O parlamentar da Capital é genro da prefeita de Sidrolândia, Vanda Camilo (PP), e foi preso com outras sete pessoas na terceira fase da Operação Tromper, em 3 de abril.
“Estão presentes prova da materialidade dos crimes, bem como indícios suficientes da autoria delitiva. A denúncia preenche os requisitos previstos no artigo 41 do Código de Processo Penal, e não se vislumbram, nessa fase, as hipóteses de rejeição previstas no artigo 395 do referido Codex. Assim, recebo a denúncia”, afirma o magistrado na interlocutória.
Com a informação o Midia Max.