a

Campo Grande Post

Search
Picture of Informativo

Informativo

Fiocruz projeta avanço da gripe em MS e em Campo Grande no longo prazo

Picture of Informativo

Informativo

Movimento nas unidades de saúde tem sido grande para atender casos de gripe - Gerson Oliveira
Facebook
Twitter
WhatsApp
Telegram

Boletim da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) mantém Mato Grosso do Sul entre as 22 unidades federativas que apresentam crescimento significativo da síndrome respiratória aguda grave (SRAG) a longo prazo, a Capital soma mais de 1 mil casos da doença, e a quantidade de mortos subiu de um para cinco apenas na última semana.  

As vítimas conforme divulgado pela Sesau são um homem de 54 anos, que sofria de insuficiência renal, uma idosa de 100 anos, outra de 91 anos ambas sem comorbidades, um paciente de 52 anos que sofria de hipertensão e um homem de 30 anos, fumante.

Segundo o infográfico “Monitoramento de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) notificados no SIVEP-Gripe”, desenvolvido pela Fiocruz, tanto a capital campo-grandense, quanto o Estado possuem o índice superior a 95% de probabilidade de crescimento do vírus a longo prazo.

Conforme os dados do boletim, os casos de Srag por Vírus sincicial respiratório (VSR) em crianças já superam aqueles causados por Covid e representam 58% do total de casos recentes da síndrome.

De acordo com especialistas, o VSR é o principal agente causador de bronquiolite em bebês, uma doença respiratória comum e altamente contagiosa, cujos sintomas principais são tosse e falta de ar. Em geral, os casos são leves, mas podem resultar em internações hospitalares. 

Este vírus é responsável por 75% das bronquiolites e 40% das pneumonias em crianças e bebês. Em 1º de abril deste ano, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou a primeira vacina para gestantes contra o VSR. Desenvolvido pela Pfizer, o imunizante Abrysvo que oferece proteção de 82% a bebês de até três meses de idade contra infecções graves.

Mulheres grávidas devem receber a vacina em uma única dose entre a 24° e a 36° semana de gestação como forma de oferecer resposta imune contra infecções respiratórias causadas por VSR nos bebês até 6 meses de idade. Os anticorpos produzidos pelas mães chegam até o bebê por meio da placenta.

Nas regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul, desde 25 de março, acontece a campanha de vacinação contra a gripe. A estimativa do Ministério da Saúde é de que 75 milhões de pessoas sejam imunizadas. 

Na Capital, apenas 44,8 mil pessoas de 367,5 mil do público alvo, haviam procurado os postos de vacinação, o que significa apenas 12,2% do público que poderia ter buscado o imunizante gratuitamente. 

Por conta desse baixo índice, a partir de hoje (02), a vacina está sendo oferecida para todas as pessoas acima de seis meses. As doses ficarão disponíveis a partir das 14 horas em cerca de 70 postos de saúde da cidade. 

É importante lembrar que a gravidade do risco cresce também conforme a idade aumenta e, a partir dos 65 anos, esse grupo têm mais chances de ter as formas mais graves da doença. A situação piora se o paciente for acometido por mais de um vírus, como por exemplo, o Coronavírus.

Apesar de afetar principalmente os idosos, Srag por Covid também atinge o público infantil, e, a cada quatro dias, a Covid ainda mata três crianças, em média, no Brasil. Segundo o boletim Observa-Infância, as baixas taxas de cobertura vacinal estão associadas à persistência da mortalidade nessa faixa etária. 

A vacina contra o vírus faz parte do Calendário Nacional de Vacinação de 2024 e é indicada para crianças de seis meses e para menores de cinco anos.

Em 2024, foram notificados 43.490 casos de Srag, 20.067 (46,1%) eram positivos, 16.057 (36,9%) negativos e 4.883 (11,2%) aguardam resultado laboratorial. Nas últimas quatro semanas, os vírus que mais prevaleceram entre os casos positivos foram: VSR (58%), Influenza A (24,3%), Covid-19 (7,9%), e Influenza B (0,4%). Entre os casos de morte com resultado positivo para algum vírus respiratórios, tem-se influenza A (38,%), influenza B.

Outras unidades federativas que apresentaram crescimento superior a 95% de Srag no longo prazo, são Alagoas, Amazonas, Amapá, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo e Tocantins. 

Com a informação o Folhapress.

Siga nossas Redes Sociais