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Protelado por recursos, caso Sophia ganha novo capítulo no judiciário

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Foto: Marcelo Victor
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O caso da menina Sophia Ocampo ganhou novo capítulo no início desta semana. A procuradoria de Justiça do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) opinou pelo desprovimento dos recursos ingressados pelas defesas do padrasto e mãe da criança, Christian Campoçano e Sthepanie de Jesus.

O procurador de Justiça do órgão, Antônio Siufi Neto, rebateu as argumentações dos acusados e defendeu que a decisão do juiz Aluízio Pereira dos Santos, que havia marcado júri popular da dupla para março passado, seja mantida.

As apelações fizeram com que a ação fosse para 2ª instância, fato que “paralisou” o andamento por algumas semanas.

Em suma, os advogados dos réus alegam que não há prova o suficiente para culpá-los pela morte de Sophia. Representantes de Stephanie afirmam também que os dados do aparelho celular da ré foram coletados sem autorização judicial.

Portanto, a troca de mensagens entre os acusados, usada como forma de “confissão”, deve ser desconsiderada. No entanto, conforme aponta o procurador, Stephanie ofereceu a senha do próprio celular à polícia. Além disso, no dia 30 de janeiro de 2023 a Justiça autorizou a quebra de sigilo em ambos os celulares.

Sobre a tentativa de colocar a responsabilidade da morte de Sophia somente nos ombros do ex-companheiro, o procurador cita depoimento da primeira esposa e mãe do filho de Christian, Andressa Victória Fernandes, para ilustrar que os dois submetiam a menina à rotina de violência.

Pelos relatos colhidos tanto em delegacia, quanto em juízo, é possível perceber que a infante Sophia era submetida a tratamento humilhante e frequentes agressões por ambos os réus.

Procurador de Justiça do MPMS, Antônio Siufi Neto.

Para ele, cabia à Stephanie a manutenção do bem-estar da filha, “assumindo o papel, portanto, de agente garantidor quanto à obrigação legal de cuidado, proteção e vigilância”.

Para desqualificar a argumentação da defesa de Christian, mais uma vez as falas de Andressa aparecem, já que em juízo ela contou que era vítima de violência doméstica junto ao filho. O próximo passo é a manifestação do relator.

Caso

Sophia morreu no dia 26 de janeiro de 2022, aos dois anos e sete meses, após ser submetida a violência extrema e não ser levada ao médico a tempo. A mãe e o padrasto estão presos desde então. O caso ganhou repercussão nacional devido à brutalidade dos fatos descobertos durante a investigação.

Segundo a acusação, os dois, que são pais de outra menina, eram violentos com Sophia de forma rotineira. Diálogo entre eles revelados na perícia mostram que a criança chegou a passar por sufocamento para que não chorasse.

Com a informação o Primeira Página.

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