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Inflação desacelera e Capital fecha março em 0,11%

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Segundo maior peso mensal, alimentação em domicílio foi fortemente influenciada pelos preços da batata-inglesa; repolho e abacaxi, principalmente - Marcelo Victor/ Correio do Estado
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Queda de 0,70 ponto percentual acontece um mês após o IPCA de Campo Grande quase dobrar o índice, enquanto acumulado no ano sobe para 1,41%

Números do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em Campo Grande mostram que, após a Capital quase dobrar o indicador nos dois primeiros meses deste ano, março fecha com uma queda de 0,70 ponto percentual frente ao mês anterior. 

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística apontam para a desaceleração do IPCA de março em Campo Grande, fechando o mês em 0,11%, enquanto em fevereiro a taxa registrada foi de 0,81%. 

Quanto ao cenário nacional, com a mesma tendência de queda, o Índice para março mostra aumento de 0,16%, sendo esse indicador 0,67 p.p abaixo do registrado em fevereiro (0,83%).

A Capital de Mato Grosso do Sul acumula alta na inflação de 1,41% neste 2024, sendo 4,32% no acumulado de 12 meses, que por sua vez a somatória dos 12 meses imediatamente anteriores mostram um índice de 4,92%. 

Análise local

Em Campo Grande, conforme a seção regional do IBGE, seis dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta em março. 

Os números mostram que o setor de Vestuário aparece com a maior variação (0,46%), entretanto, um dos setores de maior peso mensal, o de Transportes, foi responsável pelo maior impacto no índice (0,25 p.p). 

Entre os demais destaques das variações mensais aparecem: 

  • Despesas pessoas: 0,40% 
  • Habitação: 0,14% 
  • Saúde e Cuidados pessoais: 0,13%. 

Outro grupo de maior peso mensal, Alimentação e bebidas, teve queda de 0,6% no mês de março quanto ao recorte da “refeição em domicílio”, puxado principalmente pelas quedas dos seguintes produtos: 

  • Batata-inglesa (-21,43%),
  • Repolho (-16,31%),
  • Abacaxi (-6,91%),
  • Frango inteiro (-1,07%) e
  • Carnes (-1,59%).

Já no sentido oposto, foi registrada alta no preço da cebola (14,28%), banana-maçã (13,41%), ovo de galinha (6,77%) e tomate (2,22%). 

Sobre a alimentação fora do domicílio, enquanto o índice de fevereiro foi 0,89%, a tendência de desaceleração derrubou o índice para 0,20% em março. 

Demais grupos

Com o reajuste de 2,94% no preço da passagem, a partir de 14 de março, a variação para Transportes em Campo Grande foi de 1,08% no que diz respeito ao ônibus urbano, enquanto a locomoção intermunicipal ficou sem alteração. 

Nas despesas pessoais, só tiveram queda nos preços os subitens: brinquedo (-2,86%), hospedagem (-
1,11%) e depilação (-1,03%), enquanto a alta de 0,40% no grupo foi principalmente influenciada por: 

  1. Cinema, teatro e concertos (10,27%),
  2. Cigarro (1,55%), e
  3. Sobrancelha (1,22%).

Na casa e no cuidado pessoal foram vistas desacelerações, porém o grupo referente à saúde mantém alta pelo oitavo mês consecutivo, enquanto os chamados artigos de residência registraram a segunda queda consecutiva (-0,72%) no ano.

Nos cuidados pessoais (0,17%), o campo-grandense tem gasto mais com remédios antidiabéticos (3,11%); produtos para pele (3,07%) e neurológicos (2,98%).

No domicílio foram vistas quedas quanto ao gasto com ar-condicionado (-5,14%) e fogão (-3,10%), enquanto a alta no bolso do campo-grandense se refletiu no dinheiro desprendido com estofado (3,01%), conserto de celular (1,94%) e ventilador (1,15%).  

Com a informação o Correio do Estado.