A reinauguração do Centro Cultural José Octavio Guizzo e reabertura do Teatro Aracy Balabanian ocorreu nesta terça-feira (2), em Campo Grande
Integrantes da comunidade artística de Mato Grosso do Sul participaram de uma estreia na noite desta terça-feira (2), em Campo Grande. Desta vez, eles não estavam em cima do palco, mas diante dele, contemplando o resultado de uma obra que demorou 671 dias e teve um investimento de quase R$ 11 milhões: a reinauguração do Centro Cultural José Octavio Guizzo e reabertura do Teatro Aracy Balabanian.
Durante os 8 anos em que o teatro permaneceu com as portas fechadas, os artistas tiveram de buscar outros palcos para se apresentar, conforme comenta a atriz e comediante Giovanna Zottino.
“A gente se apresentou em praças, em lugares alternativos, em teatros de bolso, em teatros de companhias e grupos. E esse teatro aqui fez muita falta”, disse.
O diretor e ator Espedito Di Montebranco comentou que o fechamento do teatro por tantos anos não teve consequências só para o meio artístico. “Cada espaço cultural fechado é uma dificuldade a mais para o artista e para a sociedade ter acesso à cultura”.
A expectativa deles é que, com a reabertura do teatro, os artistas locais voltem a se apresentar com mais frequência. “O que a gente precisa é do teatro aberto para o artista e para a sociedade”, completa Espedito.
A reinauguração
Quem decidir visitar o Centro Cultural a partir desta quarta-feira (3) vai perceber que o prédio foi completamente revitalizado. Desde as salas de dança até as galerias de arte.
“Eu achei lindo, super moderno, achei estrutura legal, colorida. Achei a nossa cara’, disse Giovanna se referindo ao novo espaço.
O diretor-presidente da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, Eduardo Mendes, acredita que, com essa reinauguração, as ações culturais vão ficar cada vez mais amplas. “Com oficinas e exposições no nosso centro”, diz.
Centro Cultural
O Centro Cultural José Octavio Guizzo (CCJOG) fica na Rua 26 de Agosto. É um espaço que possibilita a realização de oficinas de dança, música, teatro e artes plásticas, espetáculos, exposições, palestras, exibições de vídeos e eventos similares. É também um ponto de encontro artístico e de difusão cultural que aproxima o público da extensa produção em artes visuais, artes cênicas, cinema e música.
O CCJOG está situado em um terreno que foi sede da primeira usina elétrica da cidade e só recebeu esse nome em 1989, em memória ao ex-presidente da Fundação de Cultura que morreu naquele ano.
Com a informação o Primeira Página.