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Suspeito de encomendar morte de Marielle Franco pode ser transferido para MS

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Chiquinho Brazão, seu irmão Domingos e o ex-chefe de Polícia Civil do Rio Rivaldo Barbosa estão presos em Brasília. - (Foto: Wilton Junior/Estadão)
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O deputado federal Chiquinho Brazão, 62 anos, foi preso neste domingo (24) durante operação da Polícia Federal; irmão dele e delegado também foram alvos

Suspeito de ser mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, o deputado federal João Francisco Inácio Brazão (União Brasil), mais conhecido como Chiquinho Brazão, deve ser transferido para Mato Grosso do Sul. Ele foi preso durante operação da Polícia Federal, neste domingo (24).

O irmão de Chiquinho Brazão e atual conselheiro do Tribunal de Contas do Rio, Domingos Brazão e o delegado de Polícia Civil Rivaldo Barbosa, também foram presos durante a ação policial.

A prisão deles foi decretada por ordem do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes, após investigações da PF que revelaram a motivação por trás da execução: disputa pela regularização de territórios no Rio de Janeiro.

Marielle e Anderson foram executados em março de 2018, no Rio de Janeiro, enquanto se deslocavam de carro após uma agenda de trabalho.

Foro especial

O deputado tem foro especial por prerrogativa da função. Isto quer dizer que, a prisão dele deve ser apreciada pelo plenário da Câmara dos Deputados, que poderá mantê-lo preso ou soltá-lo. A data da sessão ainda não foi anunciada, mas deverá ocorrer nos próximos dias.

Empresário de postos de gasolina, Chiquinho Brazão foi vereador na Câmara Municipal do RJ pelo MDB por 12 anos, inclusive durante os dois primeiros anos de mandato de Marielle, entre 2016 e março de 2018, quando foi assassinada.

Em 2018, Chiquinho foi eleito para a Câmara dos Deputados pelo Avante e, em 2022, foi reeleito, mas, desta vez, pelo União Brasil. Naquele ano, ele teve 25.817 votos.

Em outubro de 2023, o político se afastou da Câmara dos Deputados e assumiu o comando da Secretaria Municipal de Ação Comunitária, no governo de Eduardo Paes (PSD). A indicação foi feita pelos Republicanos, partido do ex-prefeito Marcelo Crivella. Em fevereiro deste ano, ele foi exonerado do cargo pelo prefeito. À época, segundo a prefeitura, a exoneração ocorreu a pedido do próprio Chiquinho.

Em maio do ano passado, Chiquinho chegou a receber dos deputados Pedro Brazão, seu irmão, e de Marcelo Ferreira Ribeiro, conhecido como Marcelo Dino, a maior honraria da Alerj, a medalha Tiradentes.

Ao contrário do irmão, Chiquinho nunca havia sido citado no caso Marielle e, quando perguntado, alega que teve um bom convívio e relação com Marielle Franco nos dois anos em que dividiram o plenário da Câmara do Rio.

Com informações do g1 e da Agência Brasil.

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