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Obra do acesso à ponte da Rota Bioceânica começa em abril, diz ministra

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Obra do lado brasileiro da ponte da Rota Bioceânica em Porto Murtinho (Foto: Saul Schramm/Governo de MS)
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Obra abrange também contorno rodoviário de Porto Murtinho (MS) na BR-267 e centro aduaneiro de controle de fronteira; valor estimado é de R$ 472,4 milhões

O lado brasileiro do canteiro de obras da ponte da Rota Bioceânica, em Porto Murtinho (MS), recebeu comitiva de autoridades nesta terça-feira (19). Entre elas, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, e o governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel.

Ao centro, ministro Waldez Góes (5º da esquerda para a direita), governador Eduardo Riedel e ministra Simone Tebet com outras autoridades durante visita ao canteiro de obras da ponte da Rota Bioceânica em Porto Murtinho (MS) (Foto: Saul Schramm/Governo de MS)

Durante a visita, Simone Tebet garantiu que a obra do acesso à ponte binacional vai começar em abril.

“O acesso a essa ponte, que é uma obra de mais de 13 quilômetros, mais de 400 milhões de reais do PAC, do nosso orçamento do governo federal, está disponibilizado e a obra inicia-se agora em abril porque nós estamos aguardando período de chuva. É uma obra mais longa, mas é uma obra que também nós faremos tudo para poder acelerar pra que a gente possa cumprir o cronograma.”

Simone Tebet, ministra do Planejamento e Orçamento
Governador Eduardo Riedel, ministro Waldez Góes, ministra Simone Tebet e outras autoridades analisam projeto com integrantes do consórcio Pybra, responsável pela construção da ponte da Rota Bioceânica (Foto: Saul Schramm/Governo de MS)

Com investimento de R$ 472,4 milhões, a obra abrange a implantação e pavimentação do acesso à ponte internacional sobre o rio Paraguai, contorno rodoviário de Porto Murtinho na BR-267/MS e centro aduaneiro de controle de fronteira. A extensão do trecho na BR-267 é de pouco mais de 13 quilômetros, entre km 678,10 e km 691,20. O prazo para execução é de 26 meses.

Waldez Góes destacou que a Rota Bioceânica é uma das principais rotas de integração sul-americana.

“É uma política transversal, envolve vários ministérios, fortalece muito essa região, certamente toda a comunidade de Mato Grosso do Sul e a relação nossa, não só com o Paraguai, mas com toda a região sul-americana. É importante dizer que ela começa com infraestrutura, voltada a determinados tipos de atividade na área de logística, de transporte, mas isso vai gerando centenas de outras oportunidades, que vão desde os produtos de origem local, o turismo, área de serviços. Então isso tem um potencial de crescimento de muitas outras atividades econômicas.”

Waldez Góes, ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional

Riedel reforçou o objetivo dos países envolvidos de estar com a Rota Biocêanica operacional até 2026.

“Tivemos a oportunidade de ir num seminário que a ministra Simone foi fazer em Assunção junto com o presidente [Santiago] Peña, a gente discutir também a evolução das obras com a ministra Claudia [Centurión], de Obras do Paraguai, está em pleno andamento. Tanto o acesso que vai começar agora em abril, quanto também o último tramo [trecho] de pavimentação, 220 quilômetros. O Paraguai avança no mesmo cronograma que nós temos aqui. Então a previsão realmente é 2026 essa rota estar operacional.”

Eduardo Riedel, governador de MS

“Dizer da importância dessa obra: não só pra Porto Murtinho, não só para Mato Grosso do Sul, mas pra todo o Brasil. Nós vamos fazer com que os produtos agrícolas, do agronegócio brasileiro, portanto estou falando do sul de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, do Paraná, do interior de São Paulo, do interior de Goiás, se tornem mais competitivos, porque eles chegarão mais rápido no mundo asiático. Nós estamos falando de encurtar distâncias. Consequentemente, os produtos da China, ao chegarem mais rápido, tendem a chegar mais barato também. Isso é desenvolvimento, é geração de emprego e renda, é isso que nós queremos pro Brasil.”

Simone Tebet, ministra do Planejamento e Orçamento

Rota Bioceânica

A megaestrada vai ligar Mato Grosso do Sul aos portos do Chile no oceano Pacífico passando pelo Chaco paraguaio e pela Argentina.

Para concretização do corredor bioceânico, alguns gargalos precisam ser resolvidos. O principal deles é a construção da ponte binacional entre Porto Murtinho (MS) e Carmelo Peralta (Paraguai), que se encontra com mais de 43% de avanço geral nas duas margens.

Outro é a pavimentação, no Paraguai, de 225 quilômetros da parte final da PY-15, conhecida como Picada 500, entre Mariscal Estigarribia e Pozo Hondo, na fronteira com a Argentina. As obras também devem começar em abril. Financiado pelo Fonplata – Banco de Desenvolvimento com empréstimo de US$ 354,2 milhões (ou aproximadamente R$ 1,7 bilhão), o projeto no departamento paraguaio de Boquerón compreende, além do asfalto na rodovia, a construção e instalação do Centro de Controle de Fronteira em Pozo Hondo, dois postos de pesagem e pedágios.

Outro trecho que falta asfaltar na Rota Bioceânica é o de pouco mais de 20 quilômetros na Argentina, logo após a fronteira com o Paraguai em Misión La Paz.

Mapa mostra rotas do Corredor Bioceânico Capricórnio (Foto: Ministério dos Transportes)

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