Idosos com mais de 80 anos são as principais vítimas fatais
O número de mortes por SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave), em Mato Grosso do Sul, passou de 33 para 45, neste ano. O saldo representa alta de 36,36% na última semana.
As informações compõem o boletim sobre a sexta semana epidemiológica de 2024, divulgado nesta sexta-feira (16) pela SES-MS (Secretaria Estadual de Saúde).
A quantidade de casos confirmados subiu em ritmo semelhante, saindo de 342 para 475 notificações, um aumento de 38,88%. Campo Grande lidera o ranking de SRAG em Mato Grosso do Sul, com 217 registros, o que representa 45,7% do total.
Corumbá, a 425 km da Capital, fica em segundo lugar, com 41 notificações (8,6%), seguido por Três Lagoas, município a 326 km de Campo Grande, com 19 casos.
Idosos com mais de 80 anos são os mais vulneráveis a contrair e morrer por Síndrome Respiratória Aguda Grave. Essa faixa etária representa 17,1% dos casos confirmados e 33,3% das vítimas fatais.
Homens representam 66,7% das mortes pelas doenças, enquanto as mulheres são 33,3% dos óbitos.
Covid lidera casos
Entre os 475 casos positivos, neste ano, em Mato Grosso do Sul, em 155 foi possível identificar o agente etiológico.
A SARS-CoV-2, responsável pela Covid-19, fica em primeiro lugar desta lista com 136 notificações, o que representa 87,2% dos casos.
“Outros agentes etiológicos” ficou na segunda posição com 7 registros (4,5%), seguido por Parainfluenza 3 com 5 notificações (3,2%), Bocavírus e Metapneumovírus com 2 casos cada (1,3%).
Influenza A H1N1, Influenza A H3N2, Influenza A não subtipado e Vírus sincicial respiratório registraram um caso cada (0,6%).
Vacina
A vacina contra a Covid-19, responsável por prevenir casos graves da doença, está disponível na rede pública de saúde. Em Campo Grande, são mais de 70 unidades de saúde que aplicam o imunizante.
Com a informação o Mídia Max.