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Declaração de Vacinação atualizada será necessária para matrículas na Rede Estadual

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Foto: Marcos Maluf
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Alunos da Rede Estadual de Ensino deverão apresentar uma DVA (Declaração de Vacinação atualizada), que poderá ser obtida nas unidades de Saúde de cada município. A medida, publicada ontem (7), no DOE (Diário Oficial do Estado), visa ampliar a conscientização para a necessidade da imunização de crianças. Na Rede Municipal de Ensino, a comprovação seguirá sendo pela caderneta de vacinação. Cabe lembrar que a apresentação é necessária, mas não é um impeditiva, ou seja, nenhum aluno ficará sem a matrícula caso o documento não seja apresentado.

Para o jornal O Estado, a Secretaria Estadual de Educação informou que a carteirinha de vacinação atualizada é um dos requisitos para efetivação da matrícula, que ocorre após o período de pré-matrículas da Rede Estadual de Ensino. Caso não seja apresentada no ato da efetivação, os pais/responsáveis contam com um período de até 30 dias para providenciar o documento.

Conhecendo a importância da vacinação, a costureira Cicera Ramos Souza, 52, mora com os dois netos, de 5 e 10 anos, que estudam em escola municipal e destaca que aprova a medida e que cuida para que os pais das crianças não percam os prazos de imunização.

“Não sou eu que levo os meus netos para vacinar, essa responsabilidade é dos pais, mas eu estou de olho, todo mês. Estão todas as vacinas em dia. Ainda mais pelo fato de eles estudarem e terem contato com muitas pessoas, é importante manter todos imunizados. Lembro da época dos meus filhos, que vacina era prioridade”, conta.

Atuação do Conselho Tutelar 

Prestes a assumir o posto de conselheira tutelar de Campo Grande, para o quadriênio 2024/2027, Anna Paula Falcão Bottaro Machado destaca que já existe um trabalho sendo realizado, no intuito de fiscalizar e orientar as famílias para que adequem as cadernetas de imunização. Contudo, para o próximo ano, promete atuar no sentido de que as crianças tenham os direitos, à educação e à saúde, garantidos e realizados na prática.

“Estamos diante de dois direitos que as crianças possuem, o de educação e o de saúde. É direito da criança ter acesso à escola e ser imunizada contra doenças, estando em dia com sua vacinação. O Conselho vai ajudar as escolas e a Semed, para que haja essa comprovação, por meio da carteira de vacinação. O Conselho pode notificar as famílias que não têm esse comprovante de vacinação e encaminhá-las para a Sesau, postos de saúde ou órgãos responsáveis. Ano que vem vou estar atuando para que esses diretos sejam concretizados, na prática”, destacou.

Em outubro deste ano, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) confirmou que apenas 58% das crianças menores de um ano estavam com a caderneta em dia.

Onde se vacinar? 

Todas as vacinas oferecidas pelo SUS estão disponíveis nas 74 unidades de saúde da Capital, as quais, em sua maioria, trabalham com horário estendido, permanecendo abertas entre 11h e 13h. Aos sábados e feriados, a vacinação também está disponível.

A vacinação da criança possui um calendário fixo, estabelecido pelo Ministério da Saúde, que acontece conforme a idade do paciente, havendo aplicação de doses quase todos os meses até o primeiro aniversário do bebê.

Com a informação O Estado.