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Atletas de MS fecham Parapan com ouro e prata

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Foto: Nascidos no Estado conquistaram quatro medalhas de ouro e três de prata/Washington Alves/CPB
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Juntos, paratletas de MS terminam os Jogos no top 13

Os paratletas nascidos em Mato Grosso do Sul fecharam o Parapan 2023 com quatro ouros e três pratas. No maior evento paradesportivo das Américas, encerrado domingo (26), em Santiago do Chile, o total de pódios obtidos por sul-mato-grossenses deixaria a hipotética delegação MS no top 13 do quadro de medalhas. 

As últimas conquistas com paratletas do Estado vieram no fim de semana. No futebol PC, com quatro jogadores no elenco, a seleção derrotou a Argentina por 1 a 0, na prorrogação, e comemorou o pentacampeonato. Fazem parte do time brasileiro os goleiros Bruno Silva e Moacir Fernando, o zagueiro Heitor Camposano e o atacante Matheus Cardoso de Souza. Atualmente, a modalidade voltada aos Paralisados Cerebrais não faz parte da programação das Paralimpíadas. 

No badminton, Yuki Rodrigues, que mora e treina em Presidente Prudente (SP), ficou com a prata nas duplas mistas, ao lado de Adriane Ávila. A final foi 100% nacional e o título, ganho por Rogério Júnior e Eduarda Oliveira. Antes, durante a semana, o sul-mato-grossense havia assegurado o primeiro lugar no torneio de simples masculino classe SU5. 

Com quatro ouros – se levar em consideração que o futebol PC vale como uma medalha por se tratar de modalidade coletiva – e três pratas, o desempenho dos paratletas de MS foi melhor do que de países conhecidos. Por exemplo, República Dominicana (16º, com 3 pratas e 5 bronzes), Uruguai (17º, 1 prata e 1 bronze), e Porto Rico (19º, com 1 bronze). Em 12º, a Costa Rica termina o Parapan com as mesmas quatro medalhas douradas, porém com cinco pratas e três bronzes. O Parapan de Santiago reuniu participantes de 33 países. 

As demais medalhas sul- -mato-grossenses vieram com Yeltsin Jacques, ouro nos 5000 m T11, (foi desclassificado durante a prova dos 1500 m), Fabrício Ferreira, ouro nos 100 m da classe T13, David Wilker, prata nos 400 m T13, e Paulo Reis, prata no salto em distância T13.

Brasil faz campanha histórica 

A delegação brasileira encerrou sua participação nos Jogos com a melhor campanha da história. Foram 343 medalhas no total, com 156 ouros, 98 pratas e 89 bronzes. A segunda colocação ficou com os EUA (55/58/53), seguidos pela Colômbia (50/58/53).

A campanha na Capital chilena superou a registrada edição de Lima, quando o Brasil subiu 308 vezes ao pódio, com 124 medalhas de ouro, 99 de prata e 85 de bronze. Desde o Parapan do Rio 2007, o Brasil termina no topo do quadro de medalhas. 

“O resultado foi extraordinário. Sabíamos que era um grande desafio fazer uma campanha melhor que Lima, mas nossa delegação superou todas as marcas de todos os tempos. Tivemos uma participação muito importante nos Jogos, com atletas jovens – 40% deles disputaram a competição pela primeira vez. Mais de 100 medalhas foram conquistadas por jovens. Realmente uma competição espetacular. Saímos daqui muito orgulhosos e muito emocionados com esse feito extraordinário dos nossos grandes atletas”, disse Mizael Conrado, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro.

Com a informação O Estado.

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