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Onda de calor movimenta venda de ventiladores e ares-condicionados

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Foto: Nilson Figueiredo
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Aparelhos se tornam solução para amenizar altas temperaturas

A onda de calor, que castiga os campo-grandenses, tem sido boa para os comerciantes e profissionais do setor de refrigeração da Capital. Afinal, as altas temperaturas impulsionam a venda de ventiladores, ares-condicionados, umidificadores e climatizadores. 

O inverno, que tem previsão para acabar no dia 23, conta com a influência do El Niño – e o bloqueio atmosférico que o acompanha. Por isso, é esperado, para os próximos dias, temperaturas intensas, que podem chegar a 43ºC em Mato Grosso do Sul, segundo informações do Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima).

Lojas 

Na loja Casas Bahia, localizada na avenida 14 de Julho, opções são o que não faltam para os consumidores. Com diversas variações de ventiladores, ares-condicionados e umidificadores, a loja consegue atender do cliente mais simples ao mais sofisticado. Na loja, o ar-condicionado mais caro é comercializado a R$ 3.264,20, enquanto o intermediário fica na média de R$ 2.500 e o mais simples é encontrado a R$ 1.899. Já o ventilador mais simples é vendido na faixa de R$ 170, enquanto os intermediários variam entre R$ 250 a R$ 350 e o mais caro, geralmente no modelo em haste, é comercializado a R$ 499.

O gerente Antonino Marcos Mattos, de 39 anos, explica que as altas temperaturas são boas, já que as vendas aumentam. “O ventilador acaba saindo mais que o ar-condicionado [porque tem mais custo-benefício]. Inclusive, para quem compra ar-condicionado, a gente aconselha a comprar um umidificador, porque ele deixa o clima mais agradável, não deixa aquele clima de ar seco”, explicou. 

Na Gazin, também localizada na mesma rua, a expectativa é um aumento de 15% a 20% no verão, quando comparado ao ano passado. Apesar disso, nesta estação, a procura já tem se intensificado. Um ponto interessante observado na loja foi a disponibilidade de aquecedores nas prateleiras que, com a virada no tempo e no inverno, acabaram sem utilização e sem a saída esperada, já que agora a população corre para garantir algo para se refrescar. 

O gestor da loja, Rodolfo Moraes Costa, de 32 anos, explica que o aumento começou neste inverno e que os ventiladores seguem sendo os mais procurados. Em seguida, os ares-condicionados e climatizadores entram no páreo, junto aos umidificadores, que na loja física já estavam sem estoque. “Teve um grande aumento de pesquisa e procura. A procura sempre tem, principalmente agora que deu uma super aquecida, o pessoal está procurando mais. Inclusive, fizemos um pedido agora um pouco maior, na questão de ares e ventiladores. Consequentemente, pelo ticket médio de venda, o que sai mais é o ventilador. O ar-condicionado costuma ser uma segunda opção para o cliente, até porque tem um custo-benefício um pouco maior, mas aumentou drasticamente o pedido dele também” disse. 

Ainda de acordo com ele, no dia em que se faturou 10 clientes, pelo menos três ou quatro compram ar-condicionado. “Relativamente a pesquisas no mercado, estamos faturando em torno de 10% a 15% a mais”, explica o gerente. 

A diretora de escola Shirley Mara, 47 anos, que transitava pelo centro da Capital, comentou com a reportagem que em sua casa, já conta com dois ares-condicionados nos quartos, tanto dela, quanto das filhas. “É bem mais confortável, fica menos abafado, pois dependendo da temperatura, é muito quente. Faz muito tempo que coloquei, mas eu paguei, em média, dois mil reais”, explica. 

Outro lado

O empresário e proprietário da RefrigeraMix, Felipe Matheus, 26 anos, explica que as necessidades de cada cliente variam de acordo com o perfil socioeconômico e das condições climáticas do local. “Está vindo uma grande e duradoura onda de calor para os próximos meses e a procura vai ser maior, terá uma alta demanda, tanto na classe mais baixa quanto na classe mais alta. Na classe mais baixa, o público prefere mais os ares-condicionados que são inverter, já que há uma economia de energia e uma eficiência energética bem maior e conforto técnico. Já a classe mais alta prefere ares-condicionados mais sofisticados, com comando de voz e automação”, explica o profissional. 

Atualmente, Matheus argumenta que faz, em média, 12 atendimentos por dia, sendo, ao menos três, para a instalação de ar-condicionado. Os outros chamados são para a manutenção dos aparelhos, que geralmente apresentam problemas como falha no capacitor, falta de fluído de refrigeração e falta de limpeza. O valor para a instalação é de R$ 450 a R$ 800 e varia de cliente a cliente, levando em conta a dificuldade na prestação do serviço.

Com a informação o Correio do Estado.

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