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Desembargadora se diz surpresa com lembrança do nome para STF

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A desembargadora Jaceguara Dantas.
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Jaceguara Dantas salientou compromissos com pessoa humana e democracia 

Após o início de um movimento para que a desembargadora Jaceguara Dantas da Silva possa ser indicada a uma vaga no STF (Supremo Tribunal Federal) ou até ao STJ (Superior Tribunal de Justiça), a magistrada disse que recebeu com surpresa a informação, por meio de uma amiga que a enviou a notícia veiculada na edição de sexta-feira (25), no jornal O Estado. A desembargadora fez questão de salientar que é um movimento espontâneo e que ficou lisonjeada com a notícia, o que demonstra que seu trabalho está no caminho certo.

“Jamais imaginei que meu nome pudesse ser considerado para ocupar uma vaga na mais alta corte de Justiça do país. É uma enorme honra ser lembrada por pessoas que representam a sociedade brasileira, especialmente por ter uma trajetória de vida, pessoal e profissional, voltada para a defesa dos direitos humanos”, disse a desembargadora Jaceguara Dantas da Silva.

Ao comentar sobre sua indicação, fez questão de mencionar seus compromissos e propósitos. “Acredito no compromisso com a centralidade da pessoa humana, com aefetiva implementação dos direitos fundamentais e com a democracia. Pautei minha vida nesses ideais”, disse.

A magistrada ainda realçou a honra ter o seu nome lembrado, mas salientou que, de acordo com a Constituição Federal, a decisão é exclusiva do presidente da República. “Entrementes, apesar da enorme honra, tenho plena consciência de que a escolha cabe – de modo exclusivo – ao senhor presidente da República, consoante dispõe a Constituição Federal, o que deve ser respeitado por todos nós”, concluiu.

A vereadora Luiza Ribeiro (PT), que pode se dizer sendo quem deu início ao movimento, informou que agora a ideia é torná-lo nacional, envolvendo o grupo de mulheres e juristas. 

“A candidatura da desembargadora Jaceguara Dantas surgiu espontaneamente, não só entre nós, em Mato Grosso do Sul, mas como forças políticas e organizativas de mulheres nacionais. Enfim, grupos de mulheres juristas negras, pela paridade na representação nos tribunais. Então, o nome de Jaceguara Dantas é sempre lembrado, em razão de ela ser uma ativista de direitos humanos, uma profissional com muita capacidade técnica. Os votos proferidos por ela, no Tribunal de Justiça têm sido referência para outros tribunais, em temas bastante difíceis. Nós sabemos que o nome dela vem sendo articulado, citado, indicado em várias situações, não só aqui, em Mato Grosso do Sul, mas também nacionalmente”, disse Luiza Ribeiro.

Conteúdo retirado do O Estado.