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Mais três mulheres foram presas por participar do sequestro de crianças na Capital

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Crianças foram resgatadas pelos policiais do GOI (Brenda Assis)
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Elas são acusadas de bater na mãe dos menores, que também teria sido sequestrada durante a noite da última quarta-feira (21)

As investigações sobre o caso de sequestro que aconteceu em Campo Grande durante a última quarta-feira (21) foram finalizadas pelas equipes da DEAM (Delegacia Especializado de Atendimento à Mulher). Ao todo, nove pessoas foram presas, entre elas dois menores de idade.

A delegada titular, Elaine Benicasa, informou durante uma coletiva de imprensa na tarde de hoje (29), que os crimes foram de sequestro, lesão, ameaça, corrupção de menores e organização criminosa.

O caso chegou na DEAM durante o plantão policial, liderado no dia pela delegada Rafaela Lobato, que detalhou mais uma vez o caso para a mídia. “O caso chegou via denúncia. Logo em seguida, o Batalhão de Choque da Polícia Militar e o GOI (Grupo de Operações e Investigações), chegaram com o primeiro preso. Aos poucos, durante as diligências, outros investigados foram chegando. No dia, quatro adultos e dois menores – todos encontram-se presos ainda”, disse.

No decorrer das investigações, câmeras de segurança e novas testemunhas foram procuradas para tentar elucidar o caso, identificando assim outras três mulheres envolvidas no crime.

“Primeiramente nós chegamos a uma. Foi solicitada a sua prisão preventiva, que foi cumprida no último domingo pelas equipes da DEAM e do GOI. Posteriormente, continuamos as diligências até chegar em mais duas mulheres envolvidas. Da mesma forma, fizemos o pedido de prisão preventiva e elas estavam sendo procuradas após a solicitação ter sido deferida”, continuou.

Vendo o ‘cerco se fechar’, as duas acusadas procuraram a DEAM para se entregar. As três são acusadas por lesão corporal contra a mãe das crianças, que também havia sido sequestrada e foi localizada com machucados pelo corpo.

As mulheres ainda deram apoio aos homens envolvidos, entre eles estava o pai e o irmão, de 14 anos, das duas crianças. As autoras teriam pego os menores e levados para o cativeiro, local onde aconteceu as agressões. A vítima foi lesionada com pauladas, tijoladas e socos na frente dos filhos.

Articulador – O pai das crianças, acusado de ter sido o responsável pelo plano, está preso por todos os crimes citados anteriormente, mas pesa também contra ele uma arma de fogo que teria sido encontrada em sua posse de maneira ilegal.

O homem seria ex-presidiário. A casa onde ele mora serve como um ‘local de acolhimento’ para outros homens que passaram pela mesma situação, porém, ao invés de sair do mundo do crime, eles passaram a elaborar o plano do sequestro. A partir desta informação, surgiu a ideia da organização criminosa.

Sequestro – Conforme apurado pela reportagem no dia do fato, 6 pessoas foram detidas, sendo 4 adultos, incluindo o pai, e dois adolescentes, que serão encaminhados para a Deaij (Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude).

Segundo as informações repassadas, o início do sequestro começou quando um veículo abordou a mãe com as três crianças ainda no bairro Jardim Zé Pereira. Uma criança fugiu no momento e foi posteriormente encontrada pela polícia, mas a mulher e os outros filhos, foram sequestrados por um grupo de pessoas a mando pai.

Nas diligências feitas pelas equipes do Batalhão de Choque, GOI (Grupo de Operações e Investigações) e também a Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), a mulher foi encontrada com sinais de espancamento e abandonada no Nova Campo Grande.

Ainda segundo as informações, o pai e a mãe das crianças vivem “um pé de guerra” por conta da briga judicial pela guarda dos filhos. O homem conseguiu arquitetar o plano com a ajuda do filho, de 14 anos, que queria morar com pai e desejava que os irmãos fossem juntos.

Outra informação passada para a reportagem é que o homem já teria cometido o assassinato de sua sogra.

Conteúdo retirado do JD1 Noticias.