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Queda na temperatura exige cuidados com a saúde e vacina é a principal ‘arma’ para evitar agravamento de doenças

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A queda brusca na temperatura requerer uma atenção especial com a saúde, uma que pode ser um fator preponderante para desencadear doenças respiratórias. Além dos cuidados habituais, a vacina é a ferramenta mais eficiente para evitar o agravamento destas doenças.

A mudança de temperatura pode comprometer o sistema imunológico, tornando o organismo mais vulnerável a infecções respiratórias, como gripes, resfriados e bronquites. Além disso, pessoas alérgicas podem sofrer com o aumento dos sintomas, como rinite e sinusite.

A superintendente de Vigilância em Saúde, Veruska Lahdo, destaca que a vacina é a medida mais eficaz para evitar o agravamento das doenças, sobretudo para os chamados públicos prioritários.

“A vacina da gripe é a ferramenta mais eficiente para prevenir complicações graves e o agravamento da doença. Ela protege contra as cepas mais comuns do vírus influenza, reduzindo o risco de pneumonia, internações hospitalares e óbitos. Além disso, a vacinação também contribui para a proteção da comunidade e alivia a carga nos sistemas de saúde”, destaca.

Outra medida importante é manter a higiene adequada das mãos, lavando-as com frequência e utilizando álcool em gel quando necessário. Além disso, é essencial evitar aglomerações e locais fechados, onde o contágio pode ser mais fácil.

Para evitar alergias respiratórias, é importante manter os ambientes limpos e arejados, realizando a limpeza regularmente, trocando a roupa de cama com frequência e evitando o acúmulo de poeira. Mesmo com as temperaturas mais amenas, a hidratação é fundamental para o bom funcionamento do organismo.

De 01 de janeiro a 14 de junho de 2023, foram notificados 1.703 casos de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAGs). No mesmo período, foram 154 óbitos registrados em Campo Grande.

De acordo com o último relatório divulgado no dia 02 de junho pelo Serviço de Imunização da Sesau , 34,36% do público-alvo foi vacinado em Campo Grande, o que representa 109,959 mil pessoas de um público estimado em 339 mil pessoas.

A maior taxa percentual de cobertura está entre os adolescentes em medidas socioeducativas, com 47,89%. No quantitativo, os idosos com 60 anos ou mais permanecem entre os que mais se vacinaram. De acordo com o relatório, aproximadamente 62,7 mil foram vacinados , sendo 46,57% do público de 134.732 pessoas nesta faixa-etária.

Na última campanha a cobertura foi muito abaixo do recomendado, que é de pelo menos 90% para cada um dos públicos. Em 2022, apenas 43,4% de todo o público-alvo buscou pela vacinação.

A vacina disponibilizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em todas as unidades de saúde da Capital protege contra os vírus H1N1 e H3N2 da Influenza A e contra a Influenza B, sendo eficaz contra as três formas diferentes de gripe.

A doença

A gripe é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza, que é transmitida através do contato com secreções das vias respiratórias, eliminadas pela pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar e também por meio das mãos e objetos contaminados, quando entram em contato com a boca, olhos e nariz. A gripe provoca febre, dores no corpo e mal estar. Quem perceber esses sintomas deve procurar um posto de saúde.

Prevenção – Cuidados simples ajudam na prevenção contra a Gripe:

Lave as mãos com água e sabão e use álcool gel 70% regularmente, especialmente depois de tocar o nariz e a boca ou superfícies que possam estar contaminadas;
Proteja o nariz e a boca. Cubra-os enquanto espirra ou tosse e use lenços descartáveis.
Evite tocar a boca e o nariz.
Melhore a circulação de ar abrindo as janelas.
Evite ficar por muito tempo em locais com grande aglomeração de pessoas.
Mantenha hábitos saudáveis: coma e durma bem, além de fazer exercícios físicos regulares.

Vacinação Covid-19

A vacinação contra a Covid-19 também continua sendo realizada em Campo Grande. A dose da vacina bivalente contra a Covid-19 está liberada toda a população acima de 18 anos, pessoas com comorbidades e que que tenham 12 anos ou mais, grávidas e as puérperas que deram à luz há até 45 dias, trabalhadores da saúde, população com 60 anos ou mais, indígenas aldeados e quilombolas a partir dos 12 anos de idade, para isso é necessário o esquema vacinal completo e a última dose ter sido aplicada há pelo menos quatro meses.

O reforço também está disponível para quem finalizou o esquema primário e tem pelo menos 12 anos de idade. E quem tem 18 anos ou mais e completou o mesmo período após receber o primeiro reforço, já está apto para o segundo.

Crianças a partir de seis meses se enquadram para iniciar o esquema vacinal. Aquelas que iniciaram o esquema com a Pfizer baby devem receber a segunda dose após um intervalo de quatro semanas e a terceira após oito semanas da dose anterior.

Durante a semana, mais de 50 pontos espalhados pelas se regiões da cidade disponibilizam o imunizante. Os locais e públicos podem ser conferidos no site http://www.campogrande.ms.gov.br/sesau/vacinacg.