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Suspensão do Novo Ensino Médio não altera ensino nas escolas de MS

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Suspensão não se aplicar a MS, pois segundo a Ses, o Novo Ensino Médio teve sua implementação concluída no início de 2022

A suspensão da implementação do Novo Ensino Médio, anunciada nesta terça-feira (4) pelo ministro da Educação, Camilo Santana, não vai alterar o ensino nas escolas de Mato Grosso do Sul, informou a Sed (Secretaria de Estado de Educação).

Isso porque na rede estadual de ensino de MS, o Novo Ensino Médio teve sua implementação concluída no início de 2022.

“Sendo assim, conforme orientação do próprio Ministério da Educação, as redes que já finalizaram essa etapa seguirão inalteradas, dando sequência ao planejamento já realizado”, informou a secretaria.

No estado, 122 escolas iniciaram o programa piloto do Novo Ensino Médio no ano de 2021, sendo 27 escolas da capital e 95 escolas do interior. A previsão inicial da Sed era implementar o novo modelo de ensino médio em todas as 325 unidades escolares da REE (Rede Estadual de Ensino), até o ano de 2022.

A suspensão

O ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou que decidiu suspender A portaria 521, que aplica o cronograma de aplicação do Novo Ensino Médio, durante entrevista em Brasília.

A portaria 521 de 13 de julho de 2021, que será suspensa, foi publicada no governo Jair Bolsonaro e estabelece prazos para que políticas nacionais (como a de distribuição de livros didáticos a escolas públicas) e avaliações, como o Enem e o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), sejam modificadas pelas diretrizes do Novo Ensino Médio.

O Novo Ensino Médio

Proposto pelo ex-presidente Michel Temer, o Novo Ensino Médio foi aprovado pelo Congresso em 2017. A lei estipula aumento progressivo da carga horária. No novo modelo, a carga chega a 3.000 horas ao final dos três anos. Desde 2022, as disciplinas tradicionais passaram a ser agrupadas em áreas do conhecimento (linguagens, matemática, ciências da natureza e ciências humanas).

Com o novo modelo, cada estudante passou a poder montar seu próprio ensino médio, escolhendo as áreas (os chamados “itinerários formativos”) nas quais se aprofundará.

Conteúdo retirado do Primeira Pagina.

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