Estado já dispõe de 79% da sua matriz elétrica por meio das fontes renováveis
O setor sucroenergético de Mato Grosso do Sul tem se expandido na produção, geração de empregos e competitividade. Este cenário tem o apoio do Governo do Estado, em programas importantes como “Renova MS” e na política de incentivos fiscais, trazendo novas empresas do setor. A produção de cana-de-açúcar já é a quarta maior do Brasil.
“Dispomos de 19 usinas operando no Estado. Hoje Mato Grosso do Sul já tem 860 mil hectares plantados de cana, já é a segunda cultura depois de soja e milho, e o foco tem sido na produtividade da cana, com melhorias nas tecnologias. Temos hoje ampliação e construção de novas usinas, como a retomada de Anaurilândia e a construção de uma nova (usina) em Paranaíba”, relatou o secretário Jaime Verruck, da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar).
Programas
O Governo do Estado lançou programas importantes, entre eles o “MS Renovável”, que tem a intenção de estimular a implantação e ampliação de sistemas geradores de energia a partir de fontes renováveis, como eólica, termossolar, fotovoltaica, pequenas centrais hidrelétricas, biomassa, biogás, hidrogênio, entre outras.
O Estado já dispõe de 79% da sua matriz elétrica por meio das fontes renováveis, entre elas a biomassa da cana-de-açúcar. O programa faz parte do projeto “MS Carbono Neutro”, que tem como meta tornar o Estado neutro em emissões até 2030.
Outra realidade no Estado é a produção de biogás e biometano a partir da vinhaça, que é um subproduto da cana-de-açúcar, sendo mais uma fonte alternativa sustentável. O Governo inclusive assinou uma resolução que trata da normatização e padronização da distribuição e aplicação da vinhaça, mostrando seu diferencial nas práticas sustentáveis.
Conteúdo retirado do Capital News.