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Fim do embargo chinês abre novo caminhos para Mato Grosso do Sul

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Mais de 100 frigoríficos buscando o credenciamento para o boi-China

Mato Grosso do Sul tem no mercado chinês um filão importante. No ano passado foram exportadas 61.540 toneladas de carne bovina para a China, atesta levantamento da Coordenadoria de Economia e Estatística da Semadesc. Estão habilitadas três plantas frigoríficas no Estado (Iguatemi, Rochedo e Aparecida do Taboado), todas independentes, não vinculadas às grandes cadeias produtivas. 

A decisão do governo chinês de suspender o embargo à compra de carne bovina brasileira, abre as portas para que esses frigoríficos  retomar os abates. 

De acordo com o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação de Mato Grosso do Sul, Jaime Verruck,  a expectativa é que isso resulte em uma melhora imediata nos preços pagos aos produtores. “Isso já era esperado, mas foi importante que ocorreu antes da ida do presidente Lula à China. O protocolo estabelece esse embargo automático, na ocorrência de casos de doença no rebanho, e espera-se um retorno mais rápido ao ser identificado a inexistência de perigo de contaminação ou de proliferação dessa doença no rebanho brasileiro”, disse via assessoria Verruck.

O secretário ainda enfatizou dizendo que “esse embargo gerou uma queda de preço da carne bovina no mercado interno. Houve, inclusive, paralisações de alguns abates dos frigoríficos que têm na cota-China o principal mercado. Com a volta à normalidade esperamos um impulso importante. A pecuária sul-mato-grossense tem uma carne de qualidade, livre de vacinação, com um projeto de sanidade muito bem consolidado e uma identificação de nossos produtos com qualidade”. 

Suspensão

O governo da China suspendeu o embargo à importação de carne bovina produzida no Brasil, informou o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro. A China é o principal destino das exportações da carne bovina brasileira e retomou a compra do produto em menos de um mês. 

Decisão foi após reunião com a delegação brasileira, nesta quinta-feira (23), em Pequim, entre o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, que se reuniu com o Ministro da Administração Geral da Aduana Chinesa (GACC), Yu Jianhua.

A liberação das exportações é para as carnes de animais abatidos a partir do dia 24 de março.

Conteúdo retirado do Capital News.

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