Em Campo Grande, a gestão municipal paga R$ 6,99 mil; em Três Lagoas, os professores ganham R$ 8,94 mil. Já o Estado, paga R$ 10,38 mil
Historicamente no topo da lista dos melhores salários da rede pública, os professores da rede municipal de Campo Grande caíram para o setimo lugar no ranking que mostra o Governo do Estado e 77 prefeituras. A relação foi divulgados pela Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de MS) nesta segunda-feira.
No ranking da Fetems não aparecem os valores pagos pelas prefeituras de Miranda e Rochedo, que, até a confecção da tabela não tinham revelados o que pagam ao magistério municipal.
A classificação dos professores empregados pela prefeitura de Campo Grande, por concurso, graduados, piora quando comparados aos salários deles com a remunerações do magistério empregado pelo Estado.
Pela prefeitura da Capital, o professor início de carreira, recebe, por mês, R$ 6.992,52. Já os concursados do Estado, 10.383.18. A carga horária dos casos em questão, é de 40 horas semanais, ou seja, os professores tanto estauis quanto municipais trabalham o dia todo de segunda-feira a sexta-feira.
Para os professores de Campo Grande alcançarem as remunerações dos que trabalham para o Estado, teriam que receber reajuste de quase 48%.
A prefeitura que melhor paga seus professores, segundo a lista da Fetems, é a de Três Lagoas. Lá, os concursados recebem salários mensais de R$ 8.945,62 e a carga horária é a mesma dos professores de Campo Grande.
O segundo município que melhor paga seus professores é do São Gabriel do Oeste, onde a remuneração está em R$ 8.314,25. Logo depois, a terceira cidade que paga melhor o professor é o de Ribas do Rio Pardo, cujo salário mensal é de R$ 7.686,70. Outra cidade situada perto de Campo Grande, Sidrolândia, é a quarta que melhor remunera o magistério municipal: R$ 7.628,20.
Os piores salários pagos em MS, abaixo dos R$ 4 mil, são aqueles pagos pelas prefeituras de Bataypora (R$ 3.059,00); Santa Rita do Pardo (R$ 3.884,00); Anastácio (R$ 3.845,85); Inocência (R$ 3.761,64); Brasilândia (R$ 3.727,76) e Pedro Gomes (R$ 3.588,26).
Conteúdo retirado do Correio do Estado.