O status rendeu ao estado o 2º lugar no Prêmio Atenas de Políticas Públicas 2022, entregue nesta quinta-feira (9) na sede do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, em Brasília
O status rendeu ao estado o 2º lugar no Prêmio Atenas de Políticas Públicas 2022, entregue nesta quinta-feira (9) na sede do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, em Brasília. Em terceiro lugar está o Espírito Santo. Já os estados com os piores patamares são Rondônia, Roraima e Tocantins.
Mato Grosso do Sul se destacou pela estrutura do órgão gestor, o Conselho Estadual e do Programa Estadual de Cidadania LGBT+. O diagnóstico foi realizado no período de 2020/2022.
“MS hoje está grande, nacionalmente e nossa luta pelo enfrentamento a violência LGBTfobica que nos atinge todos os dias, deve seguir com mais afinco, e a promoção da cidadania LGBT+. Vidas LGBT+ importam”.
Leonardo Bastos, ex-subsecretário Estadual de Políticas LGBT+ e diretor-presidente da Casa Satine.
O Programa Atena é uma aliança de diversas entidades que monitora políticas públicas para essa parcela da população. Segundo pesquisa do Atenas, o combate à discriminação contra a população LGBTQIA+ esbarra na falta de comprometimento dos governos locais. Das 27 unidades da Federação, 19 não têm um plano ou programa específico para esta população.
Desafios
Em 2022, o Brasil registrou 256 mortes de LGBTQIA+, segundo dados coletados pelo GGB (Grupo Gay da Bahia). Do total, 242 morreram por homicídio e outras 14 por suicídio. Mato Grosso do Sul ficou em 14º lugar no ranking de vítimas, com 8 mortes. No entendimento de ativistas, mais informação e punição rigorosa contra os crimes de homofobia são a solução para evitar novas vítimas do preconceito.
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