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Greve de enfermeiros deve agravar caos na Saúde de Campo Grande

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Sindicato protesta em frente ao Paço Municipal. - Reprodução / SINTEPMCG
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A prefeita Adriane Lopes ou a prefeitura de Campo Grande, ou mais ainda a população, tem mais um problema para ‘pensar’ e passar mais necessidade no setor de Saúde da Capital. Reivindicando e já em protesto contra a chefe do Executivo, os profissionais da Enfermagem aprovaram uma greve, na noite desta quinta-feira (23), que deve agravar o caos no setor municipal, a partir de segunda-feira (27). Eles pressionam a receber direitos salariais e garantias da própria Saúde dos enfermeiros, que até teve ação judicial, vencida pela categoria contra o Município. Veja abaixo, vídeo da decisão da categoria.

Já não é novidade, a que classe já buscou a prefeita, e a dias avisaram da possível saída, que é a paralisação dos serviços, pois
Adriane se recusa a cumprir determinação judicial e a Lei, que lhes garante melhor condições de trabalho. Assim, os profissionais de enfermagem aprovaram greve por indeterminado com aviso de antecedência até grande, sendo a partir de segunda-feira (27). A paralisação deve comprometer ainda mais o atendimento nas unidades de saúde da Capital, marcado por queixas e até revolta dos pacientes nos últimos meses.

A paralisação, aprovada por unanimidade na noite de ontem, é para exigir o pagamento da insalubridade, o enquadramento do Plano de Cargos e Carreira e a implementação do piso nacional de enfermagem. Durante a reunião, a maior revolta dos técnicos de enfermagem e enfermeiros foi pelo fato da prefeita ter ignorado a categoria. Adriane Lopes não ofereceu nenhuma contraproposta para evitar a paralisação.

A greve na enfermagem deve começar na segunda porque a prefeitura será oficialmente notificada nesta sexta-feira. “O enquadramento na carreira tinha prazo legal já vencido, era para ter ocorrido até 31 de dezembro do ano passado. Isso somado ao desgaste de uma categoria desvalorizada resultou na aprovação do nosso movimento grevista”, afirmou Ângelo Macedo, presidente do Sinte/PMCG (Sindicato dos Trabalhadores da Enfermagem).

Sem cumprir a Justiça

Além da lei, Adriane ignorou liminar da Justiça estadual determinando o pagamento de insalubridade aos profissionais de enfermagem. Houve sentença e liminar determinando o cumprimento da decisão. Em nota, a prefeita tinha antecipado que poderá cumprir a decisão até o dia 15 de março deste ano.

O assessor jurídico do Sinte, o advogado Márcio Almeida, explica que a partir da aprovação unânime pela assembleia, uma notificação será enviada à Prefeitura pela manhã. “Após a notificação na manhã de sexta (24), a greve terá início legal em 72h, impactando o atendimento a partir de segunda-feira”, explicou.

A provável greve, aprovada a acontecer, coloca a terceira categoria, ligada a Preeitura, a suspender as atividades e prejudicar a população na gestão da atual prefeita. Os motoristas de ônibus paralisaram o transporte coletivo em duas ocasiões. Os professores da rede municipal de ensino também cruzaram os braços por uma semana no final do ano passado, deixando 110 mil estudantes sem aulas.

Problemas no setor de Hospital câncer

Os médicos do Hospital do Câncer Alfredo Abrão entraram em greve nesta semana e só vão realizar os atendimentos emergenciais. O hospital é em tese privado, mas recebe grande quantia de recursos dos governos públicos, via SUS (Ssitema Unico de Saúde), com verbas Federal, estadual ou municipal.

No âmbito da prefeitura, o hospital e doentes com câncer estão sem atendimento por causa de déficit no repasse por parte do município, segundo alega a direção do ‘Alfredo Abrão’ . Como a gestão da saúde na Capital é de competência da prefeitura, a paralisação é mais uma decorrente da gestão de Adriane Lopes. O hospital alega déficit de R$ 700 mil.

Curiosidades

Com a 4ª greve em 10 meses, a prefeita vai superando a gestão caótica de Gilmar Olarte (sem partido), que teve a paralisação dos professores por três meses, dos médicos e enfermeiros. Alcides Bernal (PP) enfrentou a greve dos garis.

O curioso é que a greve foi aprovada no auditório da CDL (Câmara dos Dirigentes Lojistas), entidade presidida pelo secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Adelaido Vila.

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