Os foliões colaboraram para que a festa fosse sem assédio, a PM não registrou ocorrências do crime
O carnaval de Campo Grande começou nesse sábado (11), com o bloco Calcinha Molhada, na Praça Aquidauana. Durante as oito horas de folia, cerca de 5 mil pessoas estiveram no local e 50 policiais militares fizeram a segurança da população. A Polícia Militar (PM) informou que não houve denúncias de assédio sexual e cinco pessoas foram presas por porte de drogas.
No geral, a primeira noite de carnaval foi tranquila na Capital. Segundo a Polícia Militar, não foram registradas ocorrências de maior gravidade, devido ao planejamento preventivo executado pelo Comando de Policiamento Metropolitano.
Na entrada do bloco, seguranças revistaram os foliões, e eram proibidos objetos que poderiam trazer risco à integridade das pessoas, como itens cortantes e armas de fogo.
Além de cinco pessoas detidas por porte de drogas, 53 veículos foram notificados, em sua grande maioria por estacionar em local proibido, e duas motos foram recolhidas.
A PM não registrou casos de assédio sexual, porém, durante o evento, as organizadoras fizeram diversos avisos e advertências para que os foliões respeitassem as mulheres, contando com a colaboração de todos no local para que avisasse a segurança do local, caso acontecesse algum caso de importunação.
“As pessoas colaboraram bastante e a segurança da festa retirou algumas pessoas. O retorno que estamos tendo do evento é que (as mulheres) estavam se sentindo seguras. A presença da PM, da CGM e da segurança particular que foi contratada para o evento foi fundamental para essa sensação de segurança”, comentou uma das organizadoras do bloco Raina Menezes.
“Não é não, e ponto final”
A Polícia Militar lançou nesse sábado (11) a campanha “Não é não, e ponto final”, que visa prevenir e combater crimes de importunação sexual durante o carnaval. Haverá um reforço de agentes, que atuarão principalmente no entorno dos blocos.
“Esse ano teremos medidas diferentes nos locais de concentração de foliões, em relação ao controle de acesso. Os organizadores dos eventos são responsáveis pelas barreiras e tapumes, além da contratação de segurança privada na área interna. E nós (polícia militar) atuaremos em todo o entorno”, disse o comandante do Policiamento Metropolitano Coronel Emerson de Almeida Vicente.
Conteúdo retirado do Correio do Estado.
