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Petistas e Bolsonaristas se tornam um problema para o governo

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Deputado Petista Pedro Kemp e o bolsonarista Coronel David. - Reprodução
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Crentes que a nova Mesa Diretora conseguiria ter hegemonia na Assembleia Legislativa, tucanos e seus aliados, são surpreendidos por mobilização “independente” dos Deputados

A proposta de composição de dois blocos na Assembleia Legislativa está por um fio e o impasse pode travar o início dos trabalhos Legislativos, após o anuncio de sua independência na casa, o Partido dos Trabalhadores surpreendeu a Mesa Diretora que sonhava com a hegemonia de apoio para o Governo.

A Mesa também foi surpreendida pelo partido do PL, que junto ao Republicanos e o PRTB, criaram uma frente bolsonarista que exige protagonismo a frente de Comissões importantes da Assembleia Legislativa. Os Deputados do bloco exigem a indicação de seus deputados para a composição da Comissão de Constituição, Justiça e Redação.

O que ocorre foi que após o PT ter conquistado a 2° Secretária da Mesa Diretora na Assembleia Legislativa, alguns deputados do PL, se sentiram traídos. Partido que foi um dos responsáveis pelo apoio do ex-Presidente Jair Bolsonaro para a eleição de Riedel (PSDB), tem se visto abandonado pelos tucanos após os mesmos não encaixarem eles na Mesa Diretora. Por conta disso a mobilização do partido na construção de um bloco bolsonarista com outros partidos, deu a força necessária para que os deputados conquistem Comissões importantes.

Já os petistas na segunda sessão ordinária na Assembleia Legislativa, preferiu seguir independente, embora tenha participação direta no Governo de Eduardo Riedel (PSDB).

“Não queremos fazer parte dos blocos apenas por uma questão estratégica, então optamos pela independência”, revelou Amarildo.

O caminho escolhido, porém, pode fazer com que petistas fiquem de fora das comissões permanentes, responsáveis por analisar todos os projetos que tramitam pela Casa, devido a possíveis mudanças no regimento interno.

Com tudo, já se é especulado que quem deve assumir uma das vagas que foi aberta no Tribunal de Contas, é o 1° Secretário da Assembleia Legislativa Paulo Correa (PSDB). Se isso se efetivar, o novo primeiro secretário da Casa será Pedro Kemp (PT), entregando assim a chave das finanças do estado para o Partido dos Trabalhadores. Isso resultaria em mais poder de barganha da bancada petista na governadoria do Estado.

A definição dos blocos irá ocorrer após o Carnaval e tudo indica, por uma vontade da Mesa Diretora, que a Assembleia Legislativa será dividida em dois blocos: o do PSDB, que tem a maior bancada, com mais três deputados. Roberto Hashioka (UB), Lucas de Lima (PDT) e Lídio Lopes (Patriota), além do PT atuando de forma independente e o outro bloco que será formado por MDB, PP, PL, PSD, Podemos e Republicanos.