Ordem partiu do STF, que expediu 8 mandados de prisão e 16 de busca e apreensão
A PF (Polícia Federal) saiu às ruas, nesta sexta-feira (20), para prender integrantes e financiadores dos atos antidemocráticos ocorridos na Capital Federal, no dia 8 de janeiro, que resultaram na depredação dos prédios do STF (Supremo Tribunal Federal), Congresso Nacional e Palácio do Planalto. Em Mato Grosso do Sul foi expedido um mandado de prisão e um de busca e apreensão.
A investigação, que levou à deflagração da Operação Lesa Pátria, constitui, em tese, nos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.
São, ao todo, 8 mandados de prisão preventiva e 16 mandados de busca e apreensão expedidos pelo STF para serem cumpridos em Mato Grosso do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás e Distrito Federal.
Ainda, conforme a Federal, as investigações continuam em curso e a Operação Lesa Pátria se torna permanente, com atualizações periódicas acerca do número de mandados judiciais expedidos, pessoas capturadas e foragidas.
O órgão afirma que, caso alguém tenha informações sobre a identificação de pessoas que participaram, financiaram ou fomentaram os fatos ocorridos no dia 8 de janeiro, em Brasília/DF, encaminhe para o e-mail denuncia8janeiro@pf.gov.br.
Preventiva – Três dos 12 sul-mato-grossenses presos em Brasília tiveram as prisões em flagrante convertidas em preventivas por decisão do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes. A medida, segundo os autos, foi referendada pelo plenário, nesta quarta-feira (18).
O processo, que corre em segredo de Justiça, envolve bolsonaristas de todo o País, sendo que 140 deles seguem encarcerados e outros 60 foram liberados mediante medidas cautelares. A expectativa da Corte é de que 1.459 casos sejam avaliados. As atas das audiências de custódias foram entregues a Moraes nesta terça-feira (17).
Conteúdo retirado do Campo Grande News.