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Mato Grosso do Sul tem queda de 17,9% no número de registros de grandes queimadas em áreas verdes

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Em 2022, foram aplicados R$ 23,6 milhões em multas ambientais

Mato Grosso do Sul registrou uma queda no registro de casos de grandes queimadas nas áreas verdes de Mato Grosso do Sul entre os anos de 2021 e 2022. No ano passado, foram registrados 1.038 autos da infração, número 17,9% menor do que as 1.265 autuações de 2021.

Os dados foram divulgados pela Polícia Militar Ambiental (PMA). Segundo o braço da Polícia Militr que trabalha na prevenção de crimes ambientais e fiscalização do setor, a queda é um reflexo do trabalho de prevenção e conscientização realizado no período. 

Ainda segundo a corporação, comparando os dois anos, além da queda no total de autuações, pode-se notar queda no valor das multas. Em 2021, as multas ambientais somaram R$ 53,2 milhões, em 2022, foram aplicados R$ 23,6 milhões em multas – número que representa uma diminuição de 56%.

“O valor de multas depende muito dos tipos de infrações. Como, por exemplo, no caso de poluição. As multas aplicadas podem ser de R$ 5 mil e chegar a R$ 50 milhões, dependendo do grau de danos causados e avaliados pelos policiais no momento da autuação”, explica o tenente-coronel Ednilson Queiroz.

Chefe da Comunicação da PMA, Queiroz também frisa que os valores maiores em 2021 devem-se às várias infrações de grandes áreas queimadas, com valores de multas muitos altos, as quais foram reduzidas em 2022, ano em que a PMA colocou em ação da Operação Prolepse, que preveniu incêndios urbanos e rurais.

“Quando se comparam 2022 a 2020, os valores foram semelhantes”, comenta, indicando que em 2021 houve duas multas referentes a grandes incêndios florestais que somaram aproximadamente R$ 38 milhões, elevando os valores daquele ano.

Predominam entre as infrações crimes contra a flora, relativos à pesca, poluição do ambiente e fauna – as demais infrações são referentes ao transporte irregular de produtos perigosos, contra o ordenamento urbano e a administração ambiental.

Aliado a esse trabalho de campo, o Governo do Estado se mobilizou para prevenir os incêndios, incluindo desde estudos específicos do Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima) para prever os períodos de maior probabilidade de surgimento de mais focos, até o investimento em equipamentos e recursos humanos necessários.

Com uso até de aviões, foi possível que as equipes do Corpo de Bombeiros e demais instituições envolvidas no trabalho florestal combatessem as chamas, evitando o alastramento delas. A redução de áreas afetas no Cerrado foi de 83% no período crítico de seca, enquanto no Pantanal foi de 61%, comparando ao mesmo período em 2021.

Conteúdo retirado do Correio do Estado.

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