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Entidades tomam providências após praga ser detectada em cultivo de soja em MS

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A praga oferece risco potencial de reduzir a produtividade de soja, milho e algodão em aproximadamente 80% a 90%

Após ser identificada a propagação de praga prejudicial à soja, em lavouras de Mato Grosso do Sul, entidades se unem para barrar a proliferação da Amaranthus palmeri (caruru palmeri ou caruru gigante). 

O Governo do Estado, por meio da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) e da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal) já está se mobilizando, juntamente com as entidades dos produtores rurais sul-mato-grossenses e órgãos do Governo Federal. 

A praga é conhecida por ser prejudicial à produção de soja e outras culturas.

Conforme já divulgado pelo Correio do Estado, um exemplar da praga foi detectado em propriedade rural com cultivo de soja, no distrito de Porto Caiuá, município de Naviraí. 

A confirmação foi obtida por meio de técnica molecular (sequenciamento genético), realizada pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de Goiânia (LFDA-GO), em amostras coletadas pela Iagro.

Na tarde de segunda-feira (26), o secretário Jaime Verruck, da Semagro, reuniu-se juntamente com representantes da Iagro, da SFA/MS, da Famasul, da Aprosoja/MS, e da Embrapa para tratar de medidas para evitar a proliferação do caruru palmeri em Mato Grosso do Sul.

Segundo o Governo do Estado, a planta está no topo da lista do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) de pragas com maior risco fitossanitário para o Brasil, com risco potencial de reduzir a produtividade de soja, milho e algodão em aproximadamente 80% a 90%. 

Além disso, há a possibilidade de cruzamento com outras espécies do gênero, inclusive com transferência de genes de resistência aos herbicidas. 

Saiba   

O secretário Jaime Verruck informou que, após a confirmação da detecção da existência da praga no Estado, foram acionados os produtores e o governo federal para tomar as medidas oficiais a fim de evitar a proliferação. 

“É importante frisar que não há nenhum prejuízo à produção de soja de Mato Grosso do Sul. Foi encontrada e identificada uma planta isolada, mas isso já nos obriga a tomar medidas de defesa vegetal. A Iagro, já está realizando um trabalho em conjunto com o Mapa e o IMEA do Mato Grosso para definir as medidas necessárias. Já contamos com o apoio e participação total do setor privado, por meio da Prosoja, e Famasul”, disse. 

“Será intensificada, junto aos produtores e técnicos, a disseminação de informações e orientações sobre como identificar e eliminar a planta, a fim de evitar a proliferação”, finalizou. 

Em nota oficial, o Mapa informou que a Iagro tem adotado as medidas fitossanitárias devidas para identificação da origem, via de introdução e a dispersão da praga, visando adoção de medidas fitossanitárias estratégicas de supressão e controle. 

Sobretudo, houve o recolhimento de evidências objetivas para subsidiar o inquérito epidemiológico da praga, o qual possibilitará a identificação das formas de dispersão da planta invasora, promovendo medidas de erradicação dos focos existentes e ações preventivas para não ocorrência de novos casos.

Conteúdo retirado do Correio do Estado.

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