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Reajuste de professores emperra votação para dar supersalário a Adriane Lopes

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A greve dos professores da Rede Municipal de Ensino emperra a votação do projeto de lei que aumenta o salário da prefeita, vice e secretários municipais de Campo Grande. O martelo sobre o projeto só deve ser batido após a situação dos professores ser resolvida. 

Conforme o vereador Papy, a votação do salário da prefeita depende unicamente da solução com os professores.

”Se resolver a situação com a classe [professores], imagino que haja votos suficientes para aprovar [reajuste da prefeita]’’, disse o parlamentar, sem saber ao certo o dia da votação na Casa de Leis. 

Papy reflete que o projeto 10.786/22, de autoria da Mesa Diretora da Câmara, não trata de benefício para a chefe do executivo e sim para carreiras cujos salários estão vinculados ao teto salarial da prefeita. Ele cita especificamente a classe dos auditores fiscais do Município. 

”A prefeita não pode aumentar o próprio salário, então essa lei que visa aumentar o salário dos auditores fiscais”, detalhou Papy, sobre a categoria, que diz estar sem aumento há 12 anos. 

A última movimentação do projeto foi dia 13 de outubro, quando o texto foi encaminhado para Coordenadoria de Apoio Técnico-jurídico. 

Professores 

A prefeita Adriane Lopes se reuniu com a diretoria da ACP hoje, para entregar uma contraproposta de reajuste salarial. O sindicato que representa os docentes exige cumprimento de lei municipal e aumento de 10,39%. No final de novembro deste ano, a chefe do executivo chegou a oferecer 4,7%. 

Os servidores recusaram a proposta da prefeita e iniciaram uma greve, travada pela Justiça. À tarde, os docentes se reunirão em assembleia para avaliar se mantêm a mobilização ou aceitam a nova proposta. 

Conteúdo retirado do TopMidia News.

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