As negociações entre o ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública) e a prefeita Adriane Lopes (Patriota) estão avançando. Ontem (15), o município apresentou uma proposta que previa a concessão dos 10,39%, em forma de auxílio alimentação, e aplicado parcelado, sendo 3,48 em dezembro de 2022, 3,42% em janeiro de 2023 e 3,48% em maio de 2023. Os profissionais negaram a medida, mas apresentaram uma contraproposta.
Atualmente, o valor recebido pelos profissionais da educação com jornada de 20 horas semanais é R$ 3,3 mil, e com o reajuste integral o salário dos professores vai para 3,8 mil. Porém, até o momento, o Executivo alegou que a mesma lei impede que se extrapole o limite prudencial previsto na LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal).
Em nova reunião ocorrida durante a manhã de quinta- -feira (15), a prefeita Adriane Lopes analisou o cenário e ofereceu mais uma proposta aos educadores que seria escalonar de novo o pagamento do reajuste, sendo concedido em três parcelas: 3,42% agora, 3,48% em maio de 2023 e 3,48% em dezembro de 2023, tudo como abono, até possível incorporação. Contudo, a medida não foi aceita, já que segundo a ACP, não excluiu os professores aposentados.
Diante disso, a classe trabalhadora apresentou uma contraproposta que sugere o escalonamento em apenas duas parcelas, sendo 3,42% em janeiro de 2023 e 6,97 em março. A sugestão será apresentada pela ACP para a prefeita hoje (16), mas o sindicato afirmou que por enquanto, está descartada a possibilidade de nova greve e ainda que, as aulas que foram perdidas nesse período serão repostas.
Reposição das aulas
Sabendo que é necessário o cumprimento dos 200 dias letivos e das 800 h/a, a Semed (Secretaria Municipal de Educação), informou que não haverá prejuízo para os alunos das escolas municipais, tendo em vista que as aulas serão repostas, previstas para os dias 17/12, 20/12, e nos dias 21, 22, 23, 26, 27 e 28 de dezembro. Os dias 29 e 30 de dezembro, serão destinados ao exame final.
Conteúdo retirado do O Estado.